Cru, assado, cozido ou em forma de sopas, purês e pastas. A mesma versatilidade, que faz do inhame um alimento de fácil preparo, pode ser atribuída às suas qualidades terapêuticas. Classificado como funcional, já que previne doenças crônicodegenerativas, o inhame é rico em amido, betacaroteno, vitaminas C e do complexo B. Ele ainda contém cálcio, ferro e fósforo.
Em termos medicinais, o inhame é considerado um poderoso depurativo do sangue e, de acordo com o Estudo Nacional da Despesa Familiar realizado pelo IBGE, é recomendado e também usado na prevenção da malária, dengue e febre amarela. Ele fortalece o sistema imunológico e, nas mulheres, aumenta a fertilidade, já que contém fitoestrógenos (hormônios vegetais), importantes no climatério e na menopausa.
Segundo Edson Credidio, trata-se de um alimento poderoso que realmente pode ser um aliado nesses tempos de epidemia de dengue. “Além disso, melhora a incidência de acne, abcessos, previne doenças renais, auxilia na prevenção do câncer, desintoxica, melhora as crises de gota, reumatismo e sinusite, entre outros males”, lista o especialista.
Sônia Hirschi, diz “Mas tem que ser o inhame chinês, pequeno e cabeludo, marronzinho por fora, com a pele variando de roxo a branco. Os outros não têm o mesmo poder curativo do inhaminho”, alerta. “Ele faz as impurezas do sangue saírem pela pele, rins e intestinos”, afirma. “Tomar inhame batido com água, várias vezes ao dia, é um excelente remédio contra a prisão de ventre.
Os médicos orientais recomendam comer inhame para fortificar os gânglios linfáticos, que são os postos avançados de defesa do sistema imunológico.”
No caso da dengue, a presença do inhame no sangue permite uma reação imediata do organismo à invasão do mosquito, neutralizando o agente causador da doença, antes que ele se espalhe pelo corpo.
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