Dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e evolução benigna na maioria dos casos. Costuma ocorrer em áreas tropicais e subtropicais, em que as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão do vírus.
A transmissão se dá pela picada do mosquito fêmea infectado. Os sintomas aparecem depois de quatro a dez dias.
O Aedes aegypti é encontrado nas cidades, até mesmo no interior das casas, principalmente naquelas em que existem baldes ou vasos em pratos com água, nos quais o mosquito pode se desenvolver. A transmissão ocorre sazonalmente, principalmente nas estações de chuvas.
O Aedes aegypti é encontrado nas cidades, até mesmo no interior das casas, principalmente naquelas em que existem baldes ou vasos em pratos com água, nos quais o mosquito pode se desenvolver. A transmissão ocorre sazonalmente, principalmente nas estações de chuvas.
A dengue é primariamente uma doença dos trópicos e se mantém através de um ciclo que envolve seres humanos e o mosquito transmissor. O vírus da dengue é um arbovírus (transmitido por inseto).
Nos últimos anos aumentou muito o número de casos de dengue no Brasil. A doença surgiu também em grandes áreas urbanas, como resultado de condições favoráveis ao desenvolvimento do mosquito e do combate menos intenso à sua proliferação. A preocupação das autoridades de saúde concentra-se também no fato de que o Aedes aegypti também transmite a febre amarela.
Na forma clássica, a doença tem início súbito, com febre alta, dor muscular e nos membros, dor nos olhos, dor de cabeça, dor abdominal (mais freqüente em crianças), falta de apetite, náusea, vômito, prostração e erupção cutânea. Por isso a dengue pode ser confundida com sarampo ou rubéola. Depois de vários dias de evolução com esses sintomas, a doença regride espontaneamente.
Alguns casos raros podem apresentar manifestações clínicas mais graves, o que indica a possibilidade de dengue hemorrágica, na qual os sintomas se associam a fenômenos hemorrágicos e a doença pode se tornar letal.
O diagnóstico da doença costuma ser feito por meio de exame de sangue, no qual se identificam os anticorpos contra a dengue.
Não há tratamento específico para a dengue. As medidas terapêuticas visam à manutenção do bom estado geral do paciente. Para combater a dor e a febre, não devem ser usados derivados de ácido acetilsalicílico, que podem provocar sangramento. A mesma contra-indicação aplica-se aos demais antiinflamatórios não hormonais, mesmo quando usados por via intramuscular.
Não existe vacina eficaz para a dengue. A única forma de controle da doença é evitar a proliferação do Aedes aegypti. É muito importante a participação da comunidade na erradicação de locais com água parada que sirvam como criadouros do mosquito. O uso de inseticida é necessário nos lugares onde se tenha identificado casos de dengue. Quem viaja para regiões que registrem casos da doença deve evitar o contato com o mosquito.
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