segunda-feira, 21 de abril de 2008

Mal de Alzheimer, desafio da medicina

Por enquanto, única forma de enfrentar a moléstia é mitigar sintomas, pois não há cura. Esquecer a senha do banco, não lembrar onde estão as chaves do carro e se perder no meio de uma conversa são coisas que podem acontecer com qualquer um de nós, sem maior significado.

Porém, se a perda de memória se torna freqüente, principalmente para fatos recentes, e a isso se somam, dificuldades na execução das tarefas do dia a dia, no reconhecimento de pessoas conhecidas e alterações de comportamento, esses sinais podem apontar para um problema mais sério e estão desenvolvendo a doença de Alzheimer.
A doença de Alzheimer é uma doença neurológica progressiva caracterizada pela atrofia do cérebro, que leva a alterações que são muitas vezes confundidas com “esclerose” ou “caduquice”, inevitáveis no idoso.
A causa da doença de Alzheimer ainda não está definitivamente esclarecida e apresenta estágios progressivos, nos quais os pacientes vão dependendo cada vez mais de auxílio para o dia-a-dia, até que se tornam totalmente dependentes mesmo para as funções básicas, como higiene pessoal e alimentação. O processo de evolução não tem um curso obrigatório, porém na média leva entre cinco a dez anos.

Apesar de não sabermos a causa específica do mal de Alzheimer, alguns fatores de risco contribuem para seu aparecimento: idade avançada, a presença de alterações genéticas e uma história familiar de demência.
Outros fatores que podem estar associados ao problema são depressão, traumatismos cranianos, doença vascular cerebral e baixa escolaridade.
Para prevenir podem ser propostas: manter a mente ativa; a prática de exercícios físicos e de bons hábitos de sono. O tratamento da doença de Alzheimer consiste em controlar os sintomas e tentar retardar a evolução da doença.
- Fumar e beber demais faz Alzheimer chegar quase dez anos mais cedo.
- Vitamina E pode estender tempo de vida de pacientes com Alzheimer.
- Barriga grande aos 40 aumenta risco de Alzheimer em tres vezes, diz estudo.
Fonte: G1

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