Os cidadãos de Lagoinha, pequena cidade a 165 quilômetros de São Paulo, que morrerem aos finais de semana terão que esperar até segunda-feira para ser enterrados.
Em um comunicado oficial, a prefeitura proibiu, desde 21 de agosto, que o único coveiro da cidade, Francisco de Assis Soares, faça horas extras e trabalhe aos sábados, domingos e feriados.
"Está suspenso os plantões aos finais de semana no cemitério devido ao baixo índice de mortalidade em nosso município.
A medida provocou a revolta da população de cerca de 6 mil habitantes, que agora tem medo de morrer aos finais de semana.
O prefeito José Galvão da Rocha confirmou a ordem, mas negou ter impedido que as pessoas morram aos finais de semana. "Posso garantir que se houver alguma morte as pessoas serão enterradas sim, e que se for preciso até eu faço o enterro" comentou.
Mesmo com a promessa do prefeito, ninguém na cidade quer morrer de sábado ou domingo. "Agora pra morrer aqui, só em dia útil e só até quinta-feira. Não se fala em outra coisa", disse a faxineira Célia da Conceição.
Fonte: Estadão
Em um comunicado oficial, a prefeitura proibiu, desde 21 de agosto, que o único coveiro da cidade, Francisco de Assis Soares, faça horas extras e trabalhe aos sábados, domingos e feriados.
"Está suspenso os plantões aos finais de semana no cemitério devido ao baixo índice de mortalidade em nosso município.
A medida provocou a revolta da população de cerca de 6 mil habitantes, que agora tem medo de morrer aos finais de semana.
O prefeito José Galvão da Rocha confirmou a ordem, mas negou ter impedido que as pessoas morram aos finais de semana. "Posso garantir que se houver alguma morte as pessoas serão enterradas sim, e que se for preciso até eu faço o enterro" comentou.
Mesmo com a promessa do prefeito, ninguém na cidade quer morrer de sábado ou domingo. "Agora pra morrer aqui, só em dia útil e só até quinta-feira. Não se fala em outra coisa", disse a faxineira Célia da Conceição.
Fonte: Estadão
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