A madrasta dos garotos asfixiados e esquartejados em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, foi indiciada nesta segunda-feira (8) por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O pai das crianças ainda será interrogado oficialmente pela Polícia Civil. Os dois tiveram a prisão temporária decretada por 30 dias.
A polícia descartou o envolvimento de uma terceira pessoa nas mortes. O pai dos meninos, um segurança de 32 anos, e a madrasta, de 36 anos, foram presos na madrugada de sábado (6) sob a suspeita de terem cometido o crime. A polícia pretende fazer a reconstituição ainda nesta semana e aguarda os laudos periciais ficarem prontos para concluir o inquérito.
Em depoimento prestado nesta segunda, a madrasta, segundo a polícia, contou detalhes da morte dos garotos e continuou incriminando o pai das crianças. "Ela disse que ele sufocou as crianças às 15h de sexta-feira. O menino [mais velho] estava na sala, o pai levou para a cozinha e o sufocou com um saco plástico. Depois ele chamou o outro que estava no quarto e também o sufocou com um saco", afirmou o delegado.De acordo com a polícia, a madrasta disse que em seguida o pai a chamou no quarto e ela o ajudou a pôr fogo em parte dos corpos e esquartejá-los. Depois, ainda segundo a polícia, o pai das crianças saiu para trabalhar e a madrasta ficou responsável por espalhar pelas ruas cinco sacos de plástico com os pedaços dos corpos. A polícia já localizou os cinco sacos. As crianças estudavam à tarde, mas, segundo a polícia apurou com a diretoria da escola, os garotos não haviam ido para ao colégio nem na quinta (4) nem na sexta-feira (5).
O pai teria matado as crianças, segundo o delegado, em represália ao fato de os garotos terem saído de casa na quarta-feira (3) e procurado a polícia pedindo para voltar a um abrigo, onde já haviam passado um tempo por alegarem serem mal-tratados em casa.
Objetos
No depoimento, a madrasta também indicou a camisa que o pai vestia na hora do crime e qual a faca que foi usada no esquartejamento, além de uma foice já apreendida pela polícia. De acordo com o delegado Santos, a camisa apresenta manchas, mas só a perícia poderá apontar se são de sangue. A polícia já havia apreendido outras roupas que estavam sendo lavadas na máquina de lavar quando o casal foi preso. O delegado disse que a madrasta demonstra arrependimento, mas não chega a chorar. Segundo ele, ela diz que não gostava das crianças porque elas tumultuavam o relacionamento do casal. A madrasta tem um filho mais velho que os garotos que também não conseguiu conviver com o casal e não morava com eles. "Eles tinham um relacionamento conturbado", afirmou Santos. De acordo com o delegado, o depoimento da madrasta foi esclarecedor, pois ela aponta detalhes do crime, que indicam a participação do pai. Em uma conversa extra-oficial com os policiais, ele diz que estava trabalhando em São Bernardo do Campo, no ABC, e que não teve participação no assassinato.
A polícia afirma que o supervisor da empresa onde o pai é empregado confirma que ele se apresentou às 18h da sexta-feira para trabalhar, como fazia diariamente. Segundo o delegado, a informação não inviabiliza a participação dele no crime porque a madrasta diz que os garotos foram mortos às 15h.
Terceira pessoa
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a madrasta disse ter ajudado o pai dos meninos no crime. A família do pai afirma que ele nega o assassinato e diz que estava trabalhando quando os meninos foram mortos. A polêmica da possível participação de uma terceira pessoa no crime surgiu após ter sido encontrado um saco com pedaços dos corpos das crianças numa praça da cidade no domingo (7), após o casal ter sido preso. De acordo com o delegado seccional de Santo André, Luiz Carlos do Santos, sem saber da localização desse saco, a madrasta descrevu os locais onde deixou os cinco sacos com as partes dos corpos dos meninos, e um dos pontos fica próximo à praça. "Alguém pode ter sentido um mal cheiro e colocou o saco na praça", afirmou o delegado, que disse ter descartado, em princípio, a participação de uma terceira pessoa no crime.
A polícia descartou o envolvimento de uma terceira pessoa nas mortes. O pai dos meninos, um segurança de 32 anos, e a madrasta, de 36 anos, foram presos na madrugada de sábado (6) sob a suspeita de terem cometido o crime. A polícia pretende fazer a reconstituição ainda nesta semana e aguarda os laudos periciais ficarem prontos para concluir o inquérito.
Em depoimento prestado nesta segunda, a madrasta, segundo a polícia, contou detalhes da morte dos garotos e continuou incriminando o pai das crianças. "Ela disse que ele sufocou as crianças às 15h de sexta-feira. O menino [mais velho] estava na sala, o pai levou para a cozinha e o sufocou com um saco plástico. Depois ele chamou o outro que estava no quarto e também o sufocou com um saco", afirmou o delegado.De acordo com a polícia, a madrasta disse que em seguida o pai a chamou no quarto e ela o ajudou a pôr fogo em parte dos corpos e esquartejá-los. Depois, ainda segundo a polícia, o pai das crianças saiu para trabalhar e a madrasta ficou responsável por espalhar pelas ruas cinco sacos de plástico com os pedaços dos corpos. A polícia já localizou os cinco sacos. As crianças estudavam à tarde, mas, segundo a polícia apurou com a diretoria da escola, os garotos não haviam ido para ao colégio nem na quinta (4) nem na sexta-feira (5).
O pai teria matado as crianças, segundo o delegado, em represália ao fato de os garotos terem saído de casa na quarta-feira (3) e procurado a polícia pedindo para voltar a um abrigo, onde já haviam passado um tempo por alegarem serem mal-tratados em casa.
Objetos
No depoimento, a madrasta também indicou a camisa que o pai vestia na hora do crime e qual a faca que foi usada no esquartejamento, além de uma foice já apreendida pela polícia. De acordo com o delegado Santos, a camisa apresenta manchas, mas só a perícia poderá apontar se são de sangue. A polícia já havia apreendido outras roupas que estavam sendo lavadas na máquina de lavar quando o casal foi preso. O delegado disse que a madrasta demonstra arrependimento, mas não chega a chorar. Segundo ele, ela diz que não gostava das crianças porque elas tumultuavam o relacionamento do casal. A madrasta tem um filho mais velho que os garotos que também não conseguiu conviver com o casal e não morava com eles. "Eles tinham um relacionamento conturbado", afirmou Santos. De acordo com o delegado, o depoimento da madrasta foi esclarecedor, pois ela aponta detalhes do crime, que indicam a participação do pai. Em uma conversa extra-oficial com os policiais, ele diz que estava trabalhando em São Bernardo do Campo, no ABC, e que não teve participação no assassinato.
A polícia afirma que o supervisor da empresa onde o pai é empregado confirma que ele se apresentou às 18h da sexta-feira para trabalhar, como fazia diariamente. Segundo o delegado, a informação não inviabiliza a participação dele no crime porque a madrasta diz que os garotos foram mortos às 15h.
Terceira pessoa
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a madrasta disse ter ajudado o pai dos meninos no crime. A família do pai afirma que ele nega o assassinato e diz que estava trabalhando quando os meninos foram mortos. A polêmica da possível participação de uma terceira pessoa no crime surgiu após ter sido encontrado um saco com pedaços dos corpos das crianças numa praça da cidade no domingo (7), após o casal ter sido preso. De acordo com o delegado seccional de Santo André, Luiz Carlos do Santos, sem saber da localização desse saco, a madrasta descrevu os locais onde deixou os cinco sacos com as partes dos corpos dos meninos, e um dos pontos fica próximo à praça. "Alguém pode ter sentido um mal cheiro e colocou o saco na praça", afirmou o delegado, que disse ter descartado, em princípio, a participação de uma terceira pessoa no crime.
Fonte: G1
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