Apesar da causa exata ainda ser desconhecida pela classe médica, os acidentes cardiovasculares ocorrem em maior freqüência durante as primeiras horas do dia. A realidade - na qual a incidência do infarto do miocárdio pela manhã é três vezes superior que no período noturno -, constatada e abordada é refletida por estudos científicos, de acordo com o Informativo Maxpress e confirmada por Bernardo Rosado, cardiologista.
"Realmente este índice existe. Não só em Mossoró, mas em todo o mundo. É uma estatística mundial, independente de raça, sexo. Todos são acometidos com incidência maior nesse horário que começa por volta das 5h, indo até as 10h.
Os eventos acontecem mais pela manhã. E como não há causas confirmadas, supõe que ao despertar, há uma elevação da pressão arterial e freqüência cardíaca. Há também uma maior descarga de adrenalina", explicou o especialista.
Dr. Bernardo Rosado explica o processo. "Com esta elevação de pressão, podem ocorrer rupturas nas placas de gordura que existem nas artérias, o que pode desencadear um fenômeno de coagulação em cima dessa placa de gordura que foi rompida e culminar com coágulo que faz a obstrução total da artéria, o que significa um infarto", esclareceu.
O médico ressalta que durante a noite, há uma queda acentuada da pressão arterial e ao despertar, a pessoa passa por uma ascensão abrupta da pressão arterial e da freqüência cardíaca, fato que é considerado normal pela Cardiologia.
Além da causa ser incerta, o cardiologista complementa que não há como prever e evitar a ocorrência de um evento cardiovascular como este.
"Não há como evitar este fenômeno que ocorre principalmente nas primeiras horas do dia e nem imaginar que ele irá acontecer, pois ele pode ocorrer quando a pessoa está sentada, deitada, fazendo exercício físico. Em qualquer momento", disse, complementando que alguns cuidados como o controle de pressão arterial, do colesterol conseguem diminuir os eventos cardiovasculares, mas não, os relacionados com o amanhecer.
Sobre o grupo de pessoas que são mais acometidas por doenças cardíacas, dr. Bernardo Rosado conta que são as mais idosas. "Quando mais velha a pessoa for, mais chance de ter doença cardíaca ela terá. E apesar dos homens, geralmente, terem mais infarto do que as mulheres, este índice se iguala quando a faixa etária delas ultrapassa os 65 anos de idade.
E embora, até os 65 anos, as mulheres tenham menos infartos do que os homens, elas sofrem os infartos mais graves", comentou.
OUTROS DADOS
Os mais recentes estudos científicos em todo o mundo, que chegaram à conclusão de que o pico de incidência de eventos cardiovasculares está associado à elevação da pressão arterial que ocorre ao despertar e ao iniciar as atividades do dia, ainda retratam que cerca de 85% das vítimas de derrame sofrem de pressão alta; entre as vítimas de infarto do miocárdio, de 40% a 60% têm hipertensão associada.
Outros distúrbios mais freqüentes relacionados a pacientes hipertensos são: a isquemia miocárdica e a morte súbita de origem cardiovascular, que tem vitimado um número cada vez maior de pessoas com perfis diversos inclusive jovens e atletas.
A Sociedade Brasileira de Hipertensão estima que 26 milhões de brasileiros são hipertensos e somente cerca de 2,7 milhões estão em tratamento. Já conforme dados do Ministério da Saúde, 21,6% da população com 18 anos ou mais é hipertensa. Percentual que representa cerca de 26,5 milhões de pessoas que sabem que têm a doença: destas, apenas 5.076.631 estão no Sistema Nacional de Cadastro e Monitoramento de Hipertensos e Diabéticos (Sis-Hiperdia).
Fonte: Gazeta do Oeste.
"Realmente este índice existe. Não só em Mossoró, mas em todo o mundo. É uma estatística mundial, independente de raça, sexo. Todos são acometidos com incidência maior nesse horário que começa por volta das 5h, indo até as 10h.
Os eventos acontecem mais pela manhã. E como não há causas confirmadas, supõe que ao despertar, há uma elevação da pressão arterial e freqüência cardíaca. Há também uma maior descarga de adrenalina", explicou o especialista.
Dr. Bernardo Rosado explica o processo. "Com esta elevação de pressão, podem ocorrer rupturas nas placas de gordura que existem nas artérias, o que pode desencadear um fenômeno de coagulação em cima dessa placa de gordura que foi rompida e culminar com coágulo que faz a obstrução total da artéria, o que significa um infarto", esclareceu.
O médico ressalta que durante a noite, há uma queda acentuada da pressão arterial e ao despertar, a pessoa passa por uma ascensão abrupta da pressão arterial e da freqüência cardíaca, fato que é considerado normal pela Cardiologia.
Além da causa ser incerta, o cardiologista complementa que não há como prever e evitar a ocorrência de um evento cardiovascular como este.
"Não há como evitar este fenômeno que ocorre principalmente nas primeiras horas do dia e nem imaginar que ele irá acontecer, pois ele pode ocorrer quando a pessoa está sentada, deitada, fazendo exercício físico. Em qualquer momento", disse, complementando que alguns cuidados como o controle de pressão arterial, do colesterol conseguem diminuir os eventos cardiovasculares, mas não, os relacionados com o amanhecer.
Sobre o grupo de pessoas que são mais acometidas por doenças cardíacas, dr. Bernardo Rosado conta que são as mais idosas. "Quando mais velha a pessoa for, mais chance de ter doença cardíaca ela terá. E apesar dos homens, geralmente, terem mais infarto do que as mulheres, este índice se iguala quando a faixa etária delas ultrapassa os 65 anos de idade.
E embora, até os 65 anos, as mulheres tenham menos infartos do que os homens, elas sofrem os infartos mais graves", comentou.
OUTROS DADOS
Os mais recentes estudos científicos em todo o mundo, que chegaram à conclusão de que o pico de incidência de eventos cardiovasculares está associado à elevação da pressão arterial que ocorre ao despertar e ao iniciar as atividades do dia, ainda retratam que cerca de 85% das vítimas de derrame sofrem de pressão alta; entre as vítimas de infarto do miocárdio, de 40% a 60% têm hipertensão associada.
Outros distúrbios mais freqüentes relacionados a pacientes hipertensos são: a isquemia miocárdica e a morte súbita de origem cardiovascular, que tem vitimado um número cada vez maior de pessoas com perfis diversos inclusive jovens e atletas.
A Sociedade Brasileira de Hipertensão estima que 26 milhões de brasileiros são hipertensos e somente cerca de 2,7 milhões estão em tratamento. Já conforme dados do Ministério da Saúde, 21,6% da população com 18 anos ou mais é hipertensa. Percentual que representa cerca de 26,5 milhões de pessoas que sabem que têm a doença: destas, apenas 5.076.631 estão no Sistema Nacional de Cadastro e Monitoramento de Hipertensos e Diabéticos (Sis-Hiperdia).
Fonte: Gazeta do Oeste.
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