Parteiras tradicionais de todo o Brasil e de outros países estão reunidos desde segunda-feira (28) em Olinda (PE).
Durante encontro, que vai até amanhã (3), eles discutem a regulamentação da profissão, os avanços do trabalho e as experiências profissionais.
Existem hoje no Brasil cerca de 60 mil parteiras tradicionais trabalhando, principalmente nas regiões Nordeste, Norte e em Minas Gerais, sem ter a profissão reconhecida.
Ela prestam toda a assistência à gestante, fazem o parto e não recebem nada por isso, caberá ao Estado a remuneração da parteira pelo serviço que ela prestar. Há parteiras ainda muito jovens e idosas que continuam fazendo partos por todo o interior do Brasil e até nas cidades.
No evento foi apresentada uma parteira que mora no estado da Paraíba, com mais de 90 anos e já fez mais de 9 mil partos.
O trabalho das parteiras é seguro e não coloca em risco a vida dasparturientes."No caso da mortalidade materna em função do parto assistido por uma parteira, ela é mínima e pode até ser considerada inexpressiva. Se as mortes ocorrem, são por problemas graves que não seriam evitados nem nos hospitais".
Cientistas dizem que a mortalidade neonatal foi grande até o início dos anos 80, mas diminuiu muito com o fim do uso dedeterminadas ervas que eram colocadas no cordão umbilical do bebê para acelerar o processo de cicatrização".
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