Tem muita gente doida pelo poder, quer ser candidato a qualquer coisa, tem gente que paga prá o chefe, o gerente, o diretor, o maximo, mesmo sem ganhar dinheiro com isso, é só pelo status.
Tem pré-candidatos furando estrada por ai. Desbravando caminhos, às vezes até abrindo trilhas no meio do mato rumo aos excluídos. Haja sola de sapato, pneu de moto, carro e bicicleta que eles acabam nessa viagens, as vezes de meia noite prá ninguém vê!
Mas nesse período, político agüenta de tudo, tudo pelo voto...
Cheira cabeça de menino, abraça gente fedorenta, pisa na lama sem arregaçar a boca da calça, come canjica fria, bebe cerveja quente, dar dinheiro, compra cabo eleitoral sem voto, abraça os traidores da eleição passada, prometem o mundo e o fundo, dança, brinca, vai a leilão de padroeiro.
Pra mostrar que é bom pai, trás os filhos que moram na capital, no exterior e leva a família unidíssima pra culto, missa, enterro, aniversário... Na maior cara de pau.
É um sofrimento danado. Tem de suportar bebo choco atrás de um real, tem de dar carona a todo Zé Mané que tiver na beira da estrada, mesmo que esteja sujo feito um barrão. Isso é o de menos...
Pior é ter de abrir sua porta a meia noite pra atender sorrindo um eleitor que tem de fazer exame de fezes e não tem dinheiro pra comprar o “vasinho” pra levar. (acabou o tempo em que se levava em vidro de nescafé).
Não vou alongar o texto, mas poderíamos descrever uma infinidade de aperreios que um político passa. Isso, se ele tiver dinheiro. Caso contrário, ninguém olha nem para o coitado.
Não sei qual o pior. Ter um bocado de aproveitador pidão pisando no dedão, ou ficar falando só (fingindo ser contra a compra de voto) sabendo que não passará de meia dúzia de votos.
A diferença é que um enrola, o outro é enrolado! mas quem for o melhor chega lá.
Mas nesse período, político agüenta de tudo, tudo pelo voto...
Cheira cabeça de menino, abraça gente fedorenta, pisa na lama sem arregaçar a boca da calça, come canjica fria, bebe cerveja quente, dar dinheiro, compra cabo eleitoral sem voto, abraça os traidores da eleição passada, prometem o mundo e o fundo, dança, brinca, vai a leilão de padroeiro.
Pra mostrar que é bom pai, trás os filhos que moram na capital, no exterior e leva a família unidíssima pra culto, missa, enterro, aniversário... Na maior cara de pau.
É um sofrimento danado. Tem de suportar bebo choco atrás de um real, tem de dar carona a todo Zé Mané que tiver na beira da estrada, mesmo que esteja sujo feito um barrão. Isso é o de menos...
Pior é ter de abrir sua porta a meia noite pra atender sorrindo um eleitor que tem de fazer exame de fezes e não tem dinheiro pra comprar o “vasinho” pra levar. (acabou o tempo em que se levava em vidro de nescafé).
Não vou alongar o texto, mas poderíamos descrever uma infinidade de aperreios que um político passa. Isso, se ele tiver dinheiro. Caso contrário, ninguém olha nem para o coitado.
Não sei qual o pior. Ter um bocado de aproveitador pidão pisando no dedão, ou ficar falando só (fingindo ser contra a compra de voto) sabendo que não passará de meia dúzia de votos.
A diferença é que um enrola, o outro é enrolado! mas quem for o melhor chega lá.
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