terça-feira, 27 de maio de 2008

Efeitos físicos da risada

Exercício: com cada gargalhada se movimentam perto de 400 músculos, incluídos alguns do estômago que só podem se exercitar com a risada.

Limpeza: lubrificam-se e limpam os olhos com lágrimas. A gargalhada faz vibrar a cabeça e limpa o nariz e o ouvido. Além disso, elimina as toxinas, porque com o movimento o diafragma produz uma massagem interna que facilita a digestão e ajuda a reduzir os ácidos gordurosos e as substâncias tóxicas.


Oxigenação: entra o dobro de ar nos pulmões, deixando que a pele se oxigene mais.
Analgésico: durante o ato de rir liberam endorfinas, os sedativos naturais do cérebro, similares à morfina. Por isso, cinco ou seis minutos de risada contínua atuam como um analgésico. Daí que se utilize para terapias de convalescença que requerem uma mobilização rápida do sistema imunológico.


Rejuvenescedora: rejuvenesce ao estirar e estimular os músculos do rosto. Tem, além disso, um efeito tonificante e antiarrugas.


Terapia contra o enfarte: a massagem interna que produzem os espasmos do diafragma alcança também aos pulmões e ao coração, fortalecendo-os.


Facilita o sono: as gargalhadas geram uma sã fadiga que elimina a insônia.

Efeitos psicológicos da risada


Elimina o estresse
: produzem-se certos hormônios (endorfinas e adrenalina) que elevam o tônus vital e nos fazem sentir mais desperto.


Alivia a depressão: faz-nos ser mais receptivos e ver o lado positivo das coisas.


Processo de regressão: pode gerar um retrocesso a um nível anterior de funcionamento mental ou emocional, geralmente como um mecanismo para aliviar uma realidade que se percebe como dolorosa ou negativa.


Exteriorização: através da risada as pessoas exteriorizam emoções e sentimentos. Às vezes é percebida como uma energia que urge por ser liberada, sobre tudo quando precisamos rir e a situação social não o permite. Também devemos fazer insistência nos fatores sociais da risada, como seu caráter contagioso, a salvação de situações socialmente incômodas e o poder comunicativo do humor. Estes revestem uma importância terapêutica especial ante disfunções de tipo social.


Pauta para poder rir


Em alguns casos relatados a pessoa terá que freqüentar centros onde se pratique a risada e o bom humor como método terapêutico, mas o habitual será auto-administrar-se a risada procurando ocasiões para isso.


* O primeiro é trabalhar a atitude ante a vida: com um sorriso.
* Esforçar-se em ver sempre a “garrafa meio cheia e não meio vazia”.
* Tentar encontrar cada vez novas possibilidades e não amargurar-se com os problemas.
* Evitar essa atitude de “ter um problema para cada solução”.
* Ler livros de humor.
* Ver filmes e peças de teatro cômicas.
* Tentar rir de si próprio mesmo na intimidade.
* Assistir programas de TV que fomentam a risada, sobre tudo quando é um bom humor que não se faz a custa de ninguém. O bom humor não tem por que ser cáustico ou destrutivo, embora como muitos manjares possa picar um pouco.


Rir é uma função biológica necessária para manter o bem-estar físico e mental. É uma forma excelente para obter a relaxação, abrir nossa capacidade de sentir e de amar.

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