Estragos causados pelo temporal na Rua Machado de Assis, bairro Partenon, em Porto Alegre (RS). Uma forte chuva mais rajadas de vento de até 100 quilômetros por hora provocaram a morte de um homem e deixaram centenas de pessoas desabrigadas na região Sul do país. Foto: Mauro Vieira/Agência RBS/AE
Mais de 25 mil pessoas estão desalojadas no Rio Grande do Sul, de acordo com a Defesa Civil estadual. O ciclone extratropical que chegou ao estado na sexta-feira (2) afetou cerca de 100 mil pessoas. Duas pessoas morreram neste sábado.
O órgão informou ainda que Guaíba é uma das cidades mais atingidas. Na Capital, cerca de 1,5 mil pessoas estão desabrigadas. A maior parte foi acolhida na casa de parentes e amigos.
Outras 350 pessoas seguiam amparadas pela prefeitura. A Defesa Civil da Capital forneceu colchões e cestas básicas aos atingidos. Conforme o órgão, os bairros mais afetados na Zona Sul são Restinga, Belém Novo, Belém Velho, Ponta Grossa e Lami, enquanto o Sarandi e o Porto Seco são as áreas com mais problemas na Zona Norte. Três municípios poderão decretar situação de emergência, segundo a Defesa Civil do estado: Santo Antônio da Patrulha, Caraá e Itati, todos na região litorânea.
Mortes
Mortes
Um caminhoneiro morreu após ser atingido por uma árvore em Serafina Corrêa (RS), na manhã deste sábado. Segundo informações da polícia, ele parou o veículo para ajudar a retirar um eucalipto que estava sobre a pista da RS-129.
Ainda de acordo com a polícia, neste momento, ele foi atingido por outra árvore que caiu sobre ele por causa dos ventos. O corpo foi encaminhado ao Departamento de Medicina Legal de Passo Fundo. Uma idosa, ainda não identificada, foi a segunda vítima do temporal no Rio Grande do Sul. Ela foi encontrada morta por um vizinho dentro de casa. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a casa estava alagada, por isso é possível que ela tenha morrido afogada ou mesmo passado mal em função do temporal.
Sem luz
Sem luz
Devido ao ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul na noite de sexta-feira, mais de 240 mil pessoas ficaram sem energia elétrica neste sábado no Rio do Grande do Sul, segundo dados da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), a Rio Grande Energia (RGE) e AES Sul.
Segundo o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe), o ciclone continua afetando o centro-leste do Rio Grande do Sul neste domingo. A faixa centro-leste do estado deve ter ventos entre 40 e 60 km/h e algumas rajadas chegando a 80 km/h.
De acordo com a CEEE, 70 equipes estão trabalhando na região metropolitana de Porto Alegre e litoral Norte para normalizar o fornecimento de energia, mas ainda não há previsão.
A Rio Grande Energia (RGE) informou que 114 equipes estão trabalhando para normalizar o fornecimento da energia. A AES Sul contabilizou 30 mil clientes (90 mil pessoas) sem energia elétrica na região metropolitana. Na manhã deste domingo, cerca de 20 mil clientes ainda estavam sem energia. O fornecimento está previsto para voltar ao normal ao longo do dia. Para cada unidade abastecida pela CEEE, a companhia considera haver quatro pessoas. RGE e AES Sul contam três consumidores para cada cliente, que é como as duas concessionárias definem cada unidade que recebe fornecimento de energia.
O ciclone também provocou estragos em Santa Catarina. Casas e estabelecimentos ficaram destelhados na capital Florianópolis por causa dos fortes ventos. Além da capital, houve estragos em Biguaçu, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz e em Tubarão.
Segundo o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe), o ciclone continua afetando o centro-leste do Rio Grande do Sul neste domingo. A faixa centro-leste do estado deve ter ventos entre 40 e 60 km/h e algumas rajadas chegando a 80 km/h.
De acordo com a CEEE, 70 equipes estão trabalhando na região metropolitana de Porto Alegre e litoral Norte para normalizar o fornecimento de energia, mas ainda não há previsão.
A Rio Grande Energia (RGE) informou que 114 equipes estão trabalhando para normalizar o fornecimento da energia. A AES Sul contabilizou 30 mil clientes (90 mil pessoas) sem energia elétrica na região metropolitana. Na manhã deste domingo, cerca de 20 mil clientes ainda estavam sem energia. O fornecimento está previsto para voltar ao normal ao longo do dia. Para cada unidade abastecida pela CEEE, a companhia considera haver quatro pessoas. RGE e AES Sul contam três consumidores para cada cliente, que é como as duas concessionárias definem cada unidade que recebe fornecimento de energia.
O ciclone também provocou estragos em Santa Catarina. Casas e estabelecimentos ficaram destelhados na capital Florianópolis por causa dos fortes ventos. Além da capital, houve estragos em Biguaçu, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz e em Tubarão.
Fonte: G1
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