Um novo estudo da Universidade de Chicago, publicado na revista British Medical Journal, apontou tendências sobre as estimativas de futuro da vida sexual dos jovens, para os adultos de meia idade e para os idosos.
A partir de informações recolhidas em entrevistas com mais de seis mil homens e mulheres, conclui-se que, após os 55 anos de idade, a média de expectativa de vida sexual ativa é de 15 anos para homens e 10 anos para as mulheres.
Foram analisados dois grupos etários: um com idade de 25 a 74 anos; o outro, de 57 a 85 anos.
No geral, o estudo descobriu que os homens têm uma esperança de vida sexualmente ativa maior, além do que a maioria dos homens sexualmente ativos tem uma vida sexual de boa qualidade.
Em contrapartida, apenas cerca de metade das mulheres sexualmente ativas relataram uma vida sexual satisfatória.
Outros resultados foram alcançados: aos 75 anos, 17% das mulheres e 39% dos homens são ainda sexualmente ativos.
Os homens mais velhos interessam-se três vezes mais por sexo do que as mulheres mais velhas (62% deles, contra 21% delas).
Um estudo anterior havia mostrado que entre os homens idosos casados, 68% tinham vida sexual ativa, enquanto 56% das mulheres casadas ainda faziam sexo.
Entre os idosos solteiros, 54% dos homens eram ativos e 12% das idosas solteiras.
Entre as dificuldades femininas relatadas, as principais queixas de "problemas sexuais" foram: falta de interesse em fazer sexo (43%), dificuldade de lubrificação (39%), impossibilidade de atingir o orgasmo (34%), ausência de prazer (23%) e dor na penetração (17%).
Enquanto, as reclamações masculinas foram: dificuldade de obter ereção (37%) e de mantê-la (90%), falta de interesse por sexo (28%), ejaculação precoce (28%) e impossibilidade de atingir o orgasmo (20%).
Em relação às questões de saúde, pessoas saudáveis têm quase o dobro de chance de se interessar por sexo do que aqueles com uma saúde mais precária.
Entre os idosos sexualmente ativos e de boa saúde, a média de freqüência sexual foi de quase duas vezes por semana.
Nas mulheres, uma das causas de diminuição da frequência sexual está relacionada à menopausa, quando ocorre a diminuição da mucosa vaginal e a redução da lubrificação.
Assim, a mulher pode sentir certo desconforto no início de uma penetração que, no entanto, pode ser diminuído com o aumento de carícias preliminares ou com o uso de lubrificantes, fazendo que a ação sexual seja agradável em todas as etapas e não cessando as atividades sexuais por conta do desconforto.
Além disso, a ausência de atividade sexual regular pode atrofiar a musculatura vaginal impedindo contatos sexuais posteriores.
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