A Polícia Federal utiliza o que tem de melhor em inteligência, planejamento e ação tática para brecar o avanço dos assaltos a banco no nordeste brasileiro.
Ela está reagindo com rigor para evitar que bandos se transformem em grandes organizações criminosas.
Na cidade de Santa Luzia do Paruá, no dia dois de março, no Maranhão, quem assumiu a linha de frente foi o Comando de Operações Táticas (COT), a mais bem treinada tropa de elite do país, que só entra em ação quando a operação envolve alto risco.
Cercados em frente à agência, os criminosos responderam à bala o cerco, em vez de se renderem. E perderam. Nos 15 minutos de tiroteio, seis deles foram mortos na hora, um saiu ferido e três, que se renderam, foram presos. Um funcionário do banco, baleado pelos assaltantes, morreu.
Três dias depois, em Alagoa Nova (PB), uma tentativa de assalto à agência do Banco do Brasil terminou com mais seis mortos, quatro na ação e outros dois, no dia seguinte, ao reagirem, num matagal próximo da cidade.
Os passos dos criminosos são mapeados e os telefones grampeados com autorização judicial e quando não consegue prender os criminosos antes do assalto, os policiais agem no momento em que eles chegam à agência.
Com mobilidade para chegar em qualquer lugar do país em três horas e meia, os homens do COT estão sempre à espera da quadrilha e usam o fator surpresa para tentar as prisões.
Quando os bandidos reagem ou a vida de reféns está em risco, entram em ação os atiradores de precisão – os chamados snipers, sempre bem posicionados – e os homens de linha de frente, com armas mais potentes que as dos criminosos e protegidos pelos coletes, visor e escudos à prova de bala. Mais informações com Jornal do Brasil.
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