Um estudo internacional, que envolve Brasil, EUA e México, está sendo conduzido para pesquisar o HPV em 4.200 homens de 18 a 70 anos.
A previsão é que o trabalho continue até 2013, mas resultados preliminares com 1.161 homens mostram que 72% dos brasileiros têm o vírus. A média dos três países é de 65,2%.
Foi observado também que a taxa de infecção no sexo masculino se mantém com o avançar da idade, enquanto nas mulheres o pico é na faixa dos 20 anos, diminuindo com o tempo.
Trata-se do primeiro estudo multicêntrico sobre o tema a envolver o Brasil. "Há duas décadas, devido ao grande problema que é o câncer de colo de útero, a premissa era estudar o HPV em mulheres.
Aprendemos que a mulher contrai o vírus do parceiro, mas as pesquisas com homens não estão amadurecidas", diz Luisa Lina Villa, diretora do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer e coordenadora do trabalho.
O fato de o homem ter o vírus não significa que ele vá desenvolver lesões. A maioria dos pacientes é assintomática, mas alguns podem ter verrugas genitais e cânceres de pênis ou no canal anal.
"Estudos mostram que 50% dos pacientes com câncer de pênis têm o vírus", diz o urologista Roberto Carvalho Silva, do Centro de Referência e Treinamento em DST/AIDS do Estado de São Paulo, que faz parte da pesquisa. Além disso, o homem pode passar o vírus para a parceira. "O HPV pode ser transmitido quando a pessoa se coça ou usa objetos infectados. Mas a maior transmissão é por via sexual."
Diferenças de gênero
Uma das variáveis que serão exploradas na pesquisa é o fato de a freqüência de HPV ser semelhante em pacientes de várias idades. Uma hipótese a ser testada é se os homens têm mais dificuldade do que as mulheres para eliminar o vírus. "Quase 80% das mulheres eliminam o vírus naturalmente no segundo ano", diz Silva.
Outra diferença entre gêneros são os tipos de HPV: ao contrário delas, eles tiveram maior freqüência de tipos que não levam a câncer.
Os pesquisadores agora buscam voluntários para completar o grupo. Devem ser homens sadios, de 18 a 44 anos, moradores de São Paulo e que nunca tiveram verruga genital ou câncer genital ou anal. Eles passarão por consulta a cada seis meses. O telefone para informações é 0/xx/ 11/5549-1967.
Fonte: Folha Online
A previsão é que o trabalho continue até 2013, mas resultados preliminares com 1.161 homens mostram que 72% dos brasileiros têm o vírus. A média dos três países é de 65,2%.
Foi observado também que a taxa de infecção no sexo masculino se mantém com o avançar da idade, enquanto nas mulheres o pico é na faixa dos 20 anos, diminuindo com o tempo.
Trata-se do primeiro estudo multicêntrico sobre o tema a envolver o Brasil. "Há duas décadas, devido ao grande problema que é o câncer de colo de útero, a premissa era estudar o HPV em mulheres.
Aprendemos que a mulher contrai o vírus do parceiro, mas as pesquisas com homens não estão amadurecidas", diz Luisa Lina Villa, diretora do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer e coordenadora do trabalho.
O fato de o homem ter o vírus não significa que ele vá desenvolver lesões. A maioria dos pacientes é assintomática, mas alguns podem ter verrugas genitais e cânceres de pênis ou no canal anal.
"Estudos mostram que 50% dos pacientes com câncer de pênis têm o vírus", diz o urologista Roberto Carvalho Silva, do Centro de Referência e Treinamento em DST/AIDS do Estado de São Paulo, que faz parte da pesquisa. Além disso, o homem pode passar o vírus para a parceira. "O HPV pode ser transmitido quando a pessoa se coça ou usa objetos infectados. Mas a maior transmissão é por via sexual."
Diferenças de gênero
Uma das variáveis que serão exploradas na pesquisa é o fato de a freqüência de HPV ser semelhante em pacientes de várias idades. Uma hipótese a ser testada é se os homens têm mais dificuldade do que as mulheres para eliminar o vírus. "Quase 80% das mulheres eliminam o vírus naturalmente no segundo ano", diz Silva.
Outra diferença entre gêneros são os tipos de HPV: ao contrário delas, eles tiveram maior freqüência de tipos que não levam a câncer.
Os pesquisadores agora buscam voluntários para completar o grupo. Devem ser homens sadios, de 18 a 44 anos, moradores de São Paulo e que nunca tiveram verruga genital ou câncer genital ou anal. Eles passarão por consulta a cada seis meses. O telefone para informações é 0/xx/ 11/5549-1967.
Fonte: Folha Online
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