sábado, 5 de abril de 2008

Esquema da Força Tarefa da Defesa Civil Municipal.

Estavam organizados na prefeitura a Defesa Civil Municipal e a Estadual, mas com a chegada do helicóptero as coisas começaram a mudar e numa decisão que desagradou a muitos, principalmente aqueles que mais necessitavam, o governo pediu para que todo o pessoal do estado saísse imediatamente para a base da EMPARN, afim de que pudessem montar uma estratégia para atender aos desabrigados, sem o auxílio e o conhecimento do pessoal que já estavam engajados na situação, nem muito menos de quem conhecia a área para que pudessem orientá-los.


A decisão de isolar o grupo do estado causou um tumulto maior do que o necessário e quem saiu perdendo foi Apodi. O helicóptero que sobrevoou a área levava cestas básicas insuficientes e material inadequado às necessidades de cada comunidade, e onde tinham trinta famílias, apenas dez cestas foram levadas, e o que é pior, jogadas do alto, sem controle, sem distinção. Quem precisava de remédio não recebeu, e quem não precisava recebeu.


Bastou o helicóptero começar a ‘ajudar’ que os pedidos por socorro ressurgiram nas rádios, dessa vez não era para socorrê-los, mas sim para informar que as cestas estavam causando tumulto por onde passavam, com famílias brigando pelos alimentos e sem quantidade suficiente para todo mundo.


Também pudera, eles não sabiam como estavam as coisas, não sabiam onde deixar e o que deixar. Eles não sabiam quantas pessoas estavam no local e o que era mais necessário para cada comunidade, ao contrário do que já estava organizado junto à Defesa Civil do Município.


O governo do estado já errou muito com o nosso povo, principalmente por não querer nos ouvir, mas numa situação como essas é precisa ter humildade, deixar de lado a questão política e trabalhar em equipe, dando prioridade à equipe já montada e mais experiente, que conhece o problema e sabe como resolvê-lo
Fonte: Apodibaixo do pano.

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