Um atleta responsável cuida-se, preserva seu nome, evita conflitos, respeita o clube, cumpre, enfim, afinadamente, com os preceitos da decência.
Adriano, que fugiu das responsabilidades como jogador na Europa, que hoje joga no Flamengo, faz o que bem quer, como bem entende, e se acha com razão. Claro que ele faz o que faz porque não lida com gente firme, diretores, médicos, profissionais, enfim, implacável diante das indisciplinas. Gente que jamais admite um desordeiro no time.
Adriano, depois de faltar a treinos, jogos, depois de meter-se com maus elementos em bailes funks no Rio de Janeiro, depois de brigar (só brigar?) com a mulher, jogou, domingo passado, com uma camiseta provocativa por baixo da camisa do Flamengo.
Fez um gol e levantou a camisa do clube, na camiseta, lia-se: “Que Deus perdoe essas pessoas ruins”.
E quem são as pessoas ruins? As que cobram dele disciplina, respeito, ordem, decência.
Tocado pela crítica oportuna, o dengoso viu-se vítima de pessoas ruins. Pessoas ruins são os amigos dele que o levam para o abismo, como costuma acontecer com tantas e tantas pessoas bem nossas conhecidas.
Achar um amigo que nos puxe pelo braço, evitando o abismo, é raro, difícil, onde mesmo existe um? Mas para empurrar para o abismo o mundo está assim, ó…
Um comentário:
Comentário degno de um prêmio, meus parabéns.
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