Uma ameaça de bomba e carta anônima, com suspeita de conter antraz (pó com bactéria letal), forçou nesta quinta-feira a evacuação parcial do prédio do STF (Supremo Tribunal Federal).
A carta, direcionada ao presidente do tribunal, ministro Gilmar Mendes, continha um pó branco semelhante ao antraz --o que provocou o alerta da segurança do prédio. A carta veio acompanhada de um aviso da presença de um suposto explosivo no prédio.
Preocupada com os servidores, a segurança do STF determinou o esvaziamento do terceiro andar do prédio, onde fica localizado o gabinete de Mendes. No momento da ameaça de bomba, o presidente e os demais ministros da Corte participavam de julgamento no plenário do prédio principal do tribunal.
A segurança realizou vistoria no terceiro andar, mas não encontrou vestígios de explosivos ou antraz. Depois da análise, foi autorizado o retorno das atividades no andar que havia sido desativado parcialmente.
A ameaça ocorreu no momento em que os ministros julgavam o uso abusivo de algemas. O debate sobre o exagero na utilização do instrumento ganhou mais elementos com as prisões ocorridas durante a Operação Satiagraha, da Polícia Federal.
Por unanimidade, os ministros do STF decidiram hoje que o uso de algemas deve ocorrer apenas quando há riscos de segurança para o preso, o policial ou terceiros. E, ainda, quando há ameaça de fuga por parte do acusado. Porém, os ministros informaram que há casos excepcionais que devem ser considerados. Esses casos são analisados em situações específicos.
Fonte: Folha Online
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