Um relatório da organização ambiental WWF aponta o Brasil como líder de um ranking de países importadores de água virtual agrícola – a água usada em plantações para a produção de alimentos, bebidas e roupas.
O relatório foi apresentado nesta quarta-feira na Semana Internacional da Água, que reúne cerca de 2,5 mil representantes de 140 países na capital da Suécia, Estocolmo.
O autor do estudo e especialista do WWF no mapeamento mundial da água, Stuart Orr, diz que o Brasil lidera o ranking por que importa mais commodities que consomem água para serem produzidas (como cereais e itens de vestuário) do que exporta.
Segundo o relatório, o Brasil exporta 91 bilhões de m3 de água agrícola virtual por ano e importa 199 bilhões de m3 – o que representa uma importação líquida de 107 bilhões de m3 a cada ano.
"Quando um país importa produtos de outros países, é importante ter consciência do impacto gerado sobre os recursos de água nas regiões em que estes produtos foram produzidos", disse Orr à BBC Brasil.
"Por exemplo, uma camisa produzida com algodão cultivado no Paquistão ou no Uzbequistão requer 2,7 mil l de água numa região que já apresenta sinais de escassez", afirmou.
O especialista do WWF ressaltou a importância de que o Brasil, assim como os demais países, levem em consideração o impacto gerado por suas importações nos recursos de água das nações que exportam os produtos.
No caso do Brasil, é importante que o governo, as empresas e os consumidores tenham maior consciência deste impacto. É preciso saber onde e em que condições estes produtos são produzidos.
"Se um produto é produzido em uma região ameaçada, há duas alternativas: ou discutir formas de melhorar o gerenciamento local da água, ou mudar de fornecedor. O que não podemos fazer é exportar nossos problemas para outros países e consumir água de regiões ameaçadas", afirmou
O relatório foi apresentado nesta quarta-feira na Semana Internacional da Água, que reúne cerca de 2,5 mil representantes de 140 países na capital da Suécia, Estocolmo.
O autor do estudo e especialista do WWF no mapeamento mundial da água, Stuart Orr, diz que o Brasil lidera o ranking por que importa mais commodities que consomem água para serem produzidas (como cereais e itens de vestuário) do que exporta.
Segundo o relatório, o Brasil exporta 91 bilhões de m3 de água agrícola virtual por ano e importa 199 bilhões de m3 – o que representa uma importação líquida de 107 bilhões de m3 a cada ano.
"Quando um país importa produtos de outros países, é importante ter consciência do impacto gerado sobre os recursos de água nas regiões em que estes produtos foram produzidos", disse Orr à BBC Brasil.
"Por exemplo, uma camisa produzida com algodão cultivado no Paquistão ou no Uzbequistão requer 2,7 mil l de água numa região que já apresenta sinais de escassez", afirmou.
O especialista do WWF ressaltou a importância de que o Brasil, assim como os demais países, levem em consideração o impacto gerado por suas importações nos recursos de água das nações que exportam os produtos.
No caso do Brasil, é importante que o governo, as empresas e os consumidores tenham maior consciência deste impacto. É preciso saber onde e em que condições estes produtos são produzidos.
"Se um produto é produzido em uma região ameaçada, há duas alternativas: ou discutir formas de melhorar o gerenciamento local da água, ou mudar de fornecedor. O que não podemos fazer é exportar nossos problemas para outros países e consumir água de regiões ameaçadas", afirmou
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