Diante de uma Ferrari rubra, muita gente costuma brincar que "vermelho anda mais". Bem, parece que a máxima vale também nos esportes: pesquisadores do Reino Unido estudaram competições que ocorreram na última Olimpíada, em Atenas, e mostraram que os atletas vestidos de vermelho possuem uma vantagem estatística sobre seus adversários. Ou seja: simplesmente têm mais chances de ganhar uma disputa.
Russell Hill e Robert Barton, do Grupo de Pesquisas sobre Antropologia Evolutiva da Universidade de Durham, enfatizam que a vantagem é apenas isso: estatística. Não se trata de destino escrito em pedra. Mesmo assim, a pesquisa da dupla parece robusta porque levou em consideração quatro modalidades -- boxe, tae kwon do, luta greco-romana e luta livre -- nas quais os competidores recebem aleatoriamente uniformes ou protetores vermelhos ou azuis.
"Se a cor não tem efeito sobre o resultado das disputas, o número de vencedores usando vermelho deveria ser estatisticamente indistinguível dos que usam azul", escrevem os autores. No entanto, não é o que acontece. Por exemplo, em 16 dos 21 rounds estudados, houve mais ganhadores de vermelho do que ganhadores de azul. E só quatro rounds tiveram mais vencedores de azul. Se as lutas forem observadas por categoria de peso, é a mesma coisa: 19 das 29 categorias tiveram mais ganhadores de vermelho durante os Jogos Olímpicos de Atenas. Segundo eles, tais resultados não poderiam aparecer por acaso.
É claro que a competência de cada atleta também influencia os resultados das competições. De fato, os pesquisadores dizem que o uniforme vermelho "vira o jogo" apenas nos confrontos em que os adversários são parelhos sob outros aspectos.
A explicação mais provável, para os pesquisadores, é evolutiva. A cor vermelha, em mamíferos, está fortemente associada à testosterona e ao status de dominância -- em resumo, diz quem é que manda em grupos sociais. A visão dessa coloração num uniforme poderia acionar, involuntariamente, o instinto de submissão no outro competidor, levando-o a receber uma sova.
Russell Hill e Robert Barton, do Grupo de Pesquisas sobre Antropologia Evolutiva da Universidade de Durham, enfatizam que a vantagem é apenas isso: estatística. Não se trata de destino escrito em pedra. Mesmo assim, a pesquisa da dupla parece robusta porque levou em consideração quatro modalidades -- boxe, tae kwon do, luta greco-romana e luta livre -- nas quais os competidores recebem aleatoriamente uniformes ou protetores vermelhos ou azuis.
"Se a cor não tem efeito sobre o resultado das disputas, o número de vencedores usando vermelho deveria ser estatisticamente indistinguível dos que usam azul", escrevem os autores. No entanto, não é o que acontece. Por exemplo, em 16 dos 21 rounds estudados, houve mais ganhadores de vermelho do que ganhadores de azul. E só quatro rounds tiveram mais vencedores de azul. Se as lutas forem observadas por categoria de peso, é a mesma coisa: 19 das 29 categorias tiveram mais ganhadores de vermelho durante os Jogos Olímpicos de Atenas. Segundo eles, tais resultados não poderiam aparecer por acaso.
É claro que a competência de cada atleta também influencia os resultados das competições. De fato, os pesquisadores dizem que o uniforme vermelho "vira o jogo" apenas nos confrontos em que os adversários são parelhos sob outros aspectos.
A explicação mais provável, para os pesquisadores, é evolutiva. A cor vermelha, em mamíferos, está fortemente associada à testosterona e ao status de dominância -- em resumo, diz quem é que manda em grupos sociais. A visão dessa coloração num uniforme poderia acionar, involuntariamente, o instinto de submissão no outro competidor, levando-o a receber uma sova.
Resta saber se seria melhor abolir essas cores em competições oficiais, evitando a vantagem de um dos lados.
Fonte : G1
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