sábado, 7 de junho de 2008

Após 70 anos de sua morte, Lampião ainda é lembrado

Casa onde nasceu e viveu o cangaceiro Lampião

O rei do Cangaço, amado e odiado com igual intensidade, a imagem de Virgulino Ferreira da Silva, o “Lampião”, continua viva no imaginário popular. Sua influência nas artes — música, pintura, literatura e cinema — é expressiva.

Depois de 70 anos da morte, o cangaceiro continua presente no imaginário popular.

Os cangaceiros eram bandos armados, que atuavam no sertão nordestino. Promoviam saques a fazendas, atacavam comboios e chegavam a seqüestrar fazendeiros para obtenção de resgates.

Aqueles que respeitavam e acatavam as ordens dos cangaceiros não sofriam, pelo contrário, eram muitas vezes ajudados. Esta atitude fez com que eles fossem respeitados e até mesmo admirados por parte da população da época.A música “Lampião falou”, de Luiz Gonzaga, descrevendo a morte de Virgulino diz: “O criminoso era eu e os santinhos me mataram/ o Lampião se apagou/ outros Lampiões ficaram”.

Segundo a letra da música, “o cangaço continua de gravata e jaquetão/ sem usar chapéu de couro/ de bacamarte na mão”.

Gonzaga deixou a advertência de que enquanto houver fome e injustiça, a alma de Lampião permanecerá no Nordeste, abrindo espaço para a sobrevivência.

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