No Rio Grande do Norte, a governadora Wilma de Faria (PSB) vê o filho, um irmão e o genro em meio a um rumoroso escândalo de desvio de dinheiro público e corrupção.
No Rio Grande do Sul, a governadora tucana Yeda Crusius se desentendeu com o vice-governador, Paulo Feijó e este gravou uma série de diálogos com a cúpula do governo sobre a participação de autoridades gaúchas em um esquema ilícito no Detran-RS para a sustentação de campanhas políticas.
A potiguar Wilma Maia se movimenta na defesa de Lauro Maia, seu filho, preso pela Polícia Federal na semana passada sob suspeita de negociar propinas para facilitar um suposto esquema de fraudes em licitações que teria originado contratos irregulares de R$ 36 milhões.
Carlos Faria, irmão a governadora, já fora denunciado pela Promotoria por ter se beneficiado da contratação de shows "fantasmas" para o Carnaval de 2006.
No caso de Fernando Antônio de Faria, irmão de Wilma, e Carlos Monte Sena, genro, ambos são acusados de formar uma quadrilha com três outras pessoas ligadas ao governo, ainda no primeiro mandato da governadora, entre 2003 e 2006, quando foram processadas sob acusação de receber R$ 343 mil para tentar influenciar a administração a manter um regime especial de tributação que garantia à American Distribuidora de Petróleo a compra de combustível sem pagamento de ICMS. O regime, porém, não foi mantido.
Fernando Antônio de Faria e Carlos Monte Sena negaram, em audiências na Justiça, as irregularidades apontadas pelo Ministério Público. Ambos disseram desconhecer a American Distribuidora de Combustíveis, da qual tiveram notícias apenas pela imprensa.
Fonte:Jornal Correio do Brasil
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