Uma nova campanha do Ministério do Meio Ambiente vai incentivar os brasileiros a praticar o consumo sustentável e reduzir o uso de sacolinhas plásticas e outras embalagens. A campanha Consumo Consciente de Embalagens, divulgada durante a 1ª reunião do Comitê Gestor de Produção e Consumo Sustentável (CGPS), terá início dentro de um mês, com o slogan: “A escolha é sua, o planeta é nosso”.“A campanha é uma tentativa de despertar o consumidor a prestar atenção no que está em volta do produto que ele compra. Quando ele pára para pensar no está comprando e leva em conta a variável ambiental, ele pratica o consumo consciente e sustentável”.
Entre os principais pontos abordados pela campanha está a redução no uso de embalagens, que compõe um terço do lixo doméstico no país. Produtores, varejistas e consumidores serão alertados sobre os riscos ao meio ambiente e sobre as vantagens na utilização de meios alternativos. Como exemplo, o uso de bandejas de isopor para embalar frios.“Nós temos o costume de comprar queijos, presunto, entre outros, em embalagens de isopor envolvidas em plástico filme. Não há necessidade, se podemos comprar a granel [peso]. Através de pequenas atitudes, é possível diminuir a produção de resíduos.”Outro foco da campanha será a substituição de sacolinhas plásticas, usadas principalmente nos supermercados, por sacolas retornáveis, ou seja, reutilizáveis (tecido, Nylon, etc). Tudo depende de uma mudança de hábito. “Consumidores podem utilizar suas próprias sacolas e, até mesmo caixas, para levar suas compras para casa, o que provocaria mudanças no mercado.”
A iniciativa pode partir tanto de consumidores quanto de comerciários: “Em Joinville, uma padaria dava descontos no pão francês para as pessoas que levavam sua própria sacola. Em pouco tempo, outras duas padarias adotaram a idéia.”
O lançamento da campanha ocorrerá na Semana do Consumidor, entre os dias 10 e 15 de março, durante a “Exposição de Boas Práticas e Embalagens” no shopping Pátio Brasil, em Brasília. “Haverão amostras de novas práticas e inovações. Vamos mostrar que o consumidor têm opções, e que o mercado já oferece alternativas. O consumidor tem que saber que ele pode exigir isso das indústrias.”
Fonte: Agência Brasil
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