Um cara pão duro (mão de vaca, amarrado, miserável) estava andando no deserto desesperado por um pouco de água.
De repente, ele vê algo ao longe que parece um oásis.
Na esperança de encontrar água, se arrasta até lá, mas só encontra um camelô brasileiro, sentado perto de uma mesa cheia de gravatas.
O pão duro implora:
- Por favor, estou morto de sede, pode me dar um pouco de água?
- Eu não tenho água, mas por que você não compra uma gravata? Tenho uma aqui que combina muito bem com sua roupa!
O cara grita de vez e dizendo, furioso:
- Eu não quero uma gravata, seu idiota!
- Tá certo, não compre a minha gravata. Mas, como sou um sujeito gente boa, vou-lhe dizer onde tem água, assim mesmo. Depois daquela colina ali, a cerca de dez quilômetros, existe um ótimo restaurante. Vá até lá e você poderá tomar quanta água quiser.
O mão de vaca sai em direção à colina e desaparece.
Cinco horas depois ele volta, arrastando-se, até a mesa do brasileiro, que pergunta:
- Eu disse dez quilômetros depois da colina. Você não encontrou?
E o pobre morto de sede, num sopro de voz diz:
- Eu encontrei.
Mas não é permitido entrar sem gravata!
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