quarta-feira, 19 de março de 2008

FILHOS, PRA QUE TÊ-LOS

Talvez porque seja uma forma de preencher o tempo. Realizar os sonhos da infância e adolescência. Prolongar a vida, dando continuidade à existência dos pais. Acertar a relação conjugal. Realizar através dos filhos o que não conseguimos realizar. Ter através deles o que não conseguimos ter. Seguir os padrões sociais, livrando-nos das cobranças do tipo: "E aí... Quando vem o bebê?".
Ser pai e mãe pode representar muitas coisas, como ter muitas alegrias ou tristezas. Confortos e desconfortos. Dúvidas, preocupações, medos e algumas certezas.
O casal deve estar preparado para que a maternidade e a paternidade sejam conscientes. Para que se possa assumir o papal de pai e mãe é necessário abrir mão da individualidade, aceitar as limitações impostas pela gestação e criação do filho que, ao nascer, é totalmente dependente.
É necessário que a gravidez seja totalmente desejada e planejada. Ela será melhor se for levada com carinho, afeto, contato físico, tolerância e respeito. Se acreditarmos no que estamos fazendo, passaremos sem dificuldades, da relação a dois para a relação a três.

NÃO GUARDE A BARRIGA SÓ PRA VOCÊ:

Compartilhe seus momentos com o seu companheiro, permita que o bebê vivencie a troca afetiva entre vocês. Pensar que a gestação é tarefa exclusiva da mulher é coisa do passado. Como também é coisa do passado achar que o homem tem maior dificuldade em assimilar sua paternidade. Ser pai começa no ato de amor que gera o bebê e continua durante toda a sua formação, mesmo antes de seu nascimento.

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