Ao todo, agentes da Polícia Federal prenderam 13 pessoas na operação desencadeada nesta sexta-feira (13) e chamada Hígia (deusa da saúde e de limpeza na mitologia grega). Doze prisões ocorreram no Rio Grande do Norte e uma na Paraíba.
Investigadores que atuaram no caso monitoraram os passos dos suspeitos e dizem que o filho da governadora Wilma de Faria (PSB), o assessor parlamentar Lauro Maia, teria recebido, em março de 2008, R$ 35,9 mil do secretário-adjunto de Esportes e Lazer do estado, João Henrique Lins Bahia, dentro da residência oficial. O secretário-adjunto teria viajado até a sede da empresa Líder, em João Pessoa (PB) para pegar o dinheiro.
A quantia chegou a ser apreendida por agentes, mas foi devolvida para, na época, não atrapalhar o rumo das investigações. O dinheiro seria a primeira parte do pagamento de propina para agilizar a prorrogação de um contrato firmado entre o governo e a Líder.
Igual quantia teria sido entregue a Lauro em abril, dentro da casa do secretário-adjunto, também em Natal (RN). A PF descarta, até o momento, o envolvimento da governadora e do pai de Lauro Maia, o deputado estadual Lavoisier Maia (PSB-RN), no episódio.
Fonte: G1
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