Jamelão morreu em decorrência de falência múltipla de órgãos, e os problemas de saúde eram decorrentes da idade avançada e já havia sofrido acidentes vasculares cerebrais.
Jamelão começou tocando tamborim na Mangueira e depois se tornou intérprete, seu nome era Clementino dos Santos ganhou o apelido de Jamelão na época em que se apresentava em gafieiras da capital fluminense.
Passou para o cavaquinho ainda jovem, e depois conseguiu trabalhos no rádio e em boates. Sua consagração veio como cantor de samba.
Entre seus sucessos estão "Fechei a Porta" (Sebastião Motta/ Ferreira dos Santos), "Leviana" (Zé Kéti), "Folha Morta" (Ary Barroso), "Não Põe a Mão" (P.S. Mutt/ A. Canegal/ B. Moreira), "Matriz ou Filial" (Lúcio Cardim), "Exaltação à Mangueira" (Enéas Brites/ Aluisio da Costa), "Eu Agora Sou Feliz" (com Mestre Gato), "O Samba É Bom Assim" (Norival Reis/ Helio Nascimento) e "Quem Samba Fica" (com Tião Motorista).
Nos anos 50 começou a atuar como intérprete de samba-enredo para a Estação Primeira de Mangueira.
Em 1997 a gravadora Continental lançou a coletânea "Jamelão - A Voz do Samba", em 3 CDs.
Em junho de 2005, Jamelão causou alvoroço durante a São Paulo Fashion Week. De terno branco, chapéu e bengala, entrou na passarela depois que as modelos saíram de cena.
Com passos curtos e andando bem devagar, o cantor fez todos na sala de desfiles se levantarem para o aplaudirem de pé.
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