Pois bem, o anúncio da moléstia foi no sábado passado neste blog e, para meu espanto, já na segunda-feira, lá estava a Dilma aparecendo nos telejornais visitando uma obra do PAC... E aparecia de um modo ridículo, usando um daqueles capacetes amarelos usados em prédios em construção.
— Nada disso — era o que eu diria a Dilma se fosse amigo dela.
A doença da Dilma é doença curável, todas as doenças são curáveis, o que se desconhece é como a cura se processa em algumas pessoas e não em outras.
De uma forma ou de outra, o que quero dizer é que a Dilma precisa de uma amiga, de um amigo. Mas daqueles amigos que pegam forte no braço e dão bom conselho, conselho que é uma sentença, uma obrigação:
— Dilma, larga toda essa vida corrida, chata, comprometida com os nadas da política e vai viver, Você presisa de muito repouso, teu sangue está contaminado, vai buscar a tua cura na felicidade do desapego...
Usando capacete de operário, dona Dilma, vai ser difícil. O que adoece as pessoas é o estilo de vida, não é a hereditariedade ou os vírus oportunistas. Sim, pode ser isso mas é mais que isso. Nossa defesa orgânica, a imunologia protetora, depende muito do tipo de vida que adotamos. Mudando o estilo de vida, muda-se a saúde, para melhor ou pior.
— Largue tudo, Dilma. Siga o tratamento, mas vá viver, saia dessa tortura política inútil e que mata. Saia pelo mundo, cante, dance, coma com prazer, durma fora de hora, ria e viva. De outro modo... vai ser difícil.
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