CEFET CONCLUI EXAME DA ÁGUA DO AÇUDE CAJÁ
O Ministério Público solicitou ao CEFET uma análise Físico-Química e Microbiológicas da água servida pela CAERN a população de Taboleiro Grande/RN para ter a certeza se a mesma poderia continuar sendo servida, já que é público e notório que o açude público Cajá fonte de onde a água é retirada recebe resíduos de esgotos da cidade.
A conclusão apresentada foi a seguinte:
A água distribuída para a população apresentou teor de cor e turbidez acima dos padrões de potabilidade exigida na portaria 518/2004 do Ministério da Saúde.
A água distribuída para a população apresentou teor de cor e turbidez acima dos padrões de potabilidade exigida na portaria 518/2004 do Ministério da Saúde.
Recomenda-se proceder com manutenção corretiva nas tubulações e verificar se as mesmas apresentam problemas de corrosões, visto que há concentração de ferro na água, porém em condições inferiores ao limite permissível para este parâmetro.
O teor de coliformes totais acima do limite permissível na água distribuída à população deverá ser corrigida com o controle rigoroso do cloro, principal agente de remoção da contaminação microbiológica.
Em relação à água bruta coletada no açude os teores encontrados de coliformes podem ser eliminados no processo de tratamento da água e NÃO são preocupantes a população.
No geral, a água fornecida no município apresenta-se em condições favoráveis para o consumo humano.
NOTA DO BLOG DE MOACIR: Primeiro quero dizer que não há como contestar uma análise como esta, no entanto, é muito difícil aceitar o resultado e passar a fazer utilização da referida água para beber, já que a mesma tem gosto ruim mesmo.
É do conhecimento de toda população que dejetos provenientes de esgotos são despejados diariamente dentro do açude Cajá fonte de onde a água é retirada.
Quanto ao tratamento, outra dúvida ficará no ar, quando o CEFET veio colher amostras da água para análise, o responsável pelo posto da CAERN aqui em Taboleiro Grande falou que justo naquele dia estava faltando o cloro, quantos e quantos dias essa água não ficou sem tratamento? Será que isso não se repetirá?
Por fim, continuaremos na mesma, ou seja, pagando água fornecida pelo estado que ninguém tem coragem de beber ou até mesmo cozinhar e tendo que comprar água de beber do tipo mineral ou da que vem do Apodi (DISTRIBUIDA PELA KEROAGUA), a não ser que haja ai uma interferência política por parte do legislativo ou executivo municipal. Não acredito muito nisso.
NOTA DO KEROAGUA: A água que João Moacir faz referencia como sendo de Apodi é originaria de um poço tubular com 120 mt de profundidade, localizado na Fazenda Pescolandia, pertencente a esse blogueiro.
O transporte é feito em recipiente de plástico de 1000 lt e distribuído em Taboleiro Grande ao preço de R$ 1,00 em vasilhame de 20 lt.
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