Embora tenha atrasado o ano letivo alegando falta de recursos para assegurar condições de funcionamento das escolas e do transporte escolar, a prefeita Gorete Pinto (PMDB) anunciou na semana passada que o Carnaval de Apodi será um dos maiores do Estado, com investimentos superiores a um milhão de reais.
Apesar de reconhecer a importância do evento para a geração de emprego e renda na cidade, lideranças oposicionistas se mostram preocupadas com o fato da prefeita afirmar que as escolas, especialmente da zona rural, não têm estrutura ideal para iniciar o ano letivo.
A crítica é de que mesmo tendo conhecimento que receberia o município do ex-prefeito José Pinheiro Bezerra com problemas, Gorete Pinto não adotou providências para reverter a situação.
Eleita em 5 de outubro, Gorete Pinto tomou posse no dia 1º de janeiro. Antes disso, dizem os analistas da cena polícia local, poderia ter traçado um plano de atuação para realizar as reformas necessárias nas escolas e, com isso, garantir o inicio do ano letivo dentro do calendário já existente.
Ao todo são 37 escolas em situação delicada, todas na zona rural, onde o acesso no período de chuvas também não é bom, tendo em vista que não foi feita a recuperação das estradas.
Na área urbana as escolas também não oferecem condições de funcionamento. De acordo com técnicos da própria prefeitura foram detectados problemas na estrutura das escolas e creches da cidade.
A Creche do Bairro Caic, que antes era administrada pelos MEIOS (Governo do Estado), também se encontra em situação delicada. Falta material de trabalho e principalmente estrutura na escola.
Outro grave problema enfrentado pelos estudantes do município de Apodi está relacionado às estradas vicinais que ligam as comunidades rurais à cidade. Devido às enchentes de 2008, cerca de 90% das estradas foram destruídas e não foram mais recuperadas pela gestão passada.
A zona rural apodiense conta com uma área geográfica de 1.600km e mais de 100 comunidades.
Fonte: Correio da Tarde.
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