domingo, 9 de novembro de 2008

Letra 'garranchuda' de médico na receita pode gerar transtornos para os pacientes

Quem nunca passou pelo constrangimento de ir ao médico, sair direto para a farmácia, mas na hora de comprar o remédio surge o problema: ninguém entende o que está escrito na receita.

Em Brasília foi aprovado um Projeto de Lei que obriga todos os médicos a emitirem essa receita computadorizada, de acordo com a lei todos os hospitais públicos e privados do Distrito Federal devem se adaptar.

Mas essa situação não se encaixaria em outros lugares do País? Na zona rural de muitos municipios falta esse computador.

Tem muitos hospitais que não tem um computador disponível para cada medico. As dificuldades nas comunidades começam pelo fato de não haver farmácias. Os pacientes têm que se dirigir a sede dos municípios para comprar medicamento, e caso a receita não seja entendida a viagem é perdida.

E fico imaginando se um computador é suficiente para um medico que atende até duzentos pacientes em um plantão de 24 horas, que é normal pelo SUS, em muitos hospitais.

Mesmo que o médico possua um notebook, esse necessitaria de uma impressora. Além disso, as equipes do Programa de Saúde da Família se dirigem aos assentamentos rurais, que na maioria deles tem acesso precário, isso dificultaria a locomoção de muitos equipamentos.

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