Os detentos da penitenciária estadual do Seridó, Mirivânia de Azevedo Fernandes, 22 anos, e Edson Gonçalves de Macedo, 27 anos, ambos de Parelhas, presos por envolvimento com tráfico de drogas, vão se casar ainda neste mês de novembro. Segundo informações da direção da unidade prisional, no próximo dia 24 será definida a data do casamento, que acontecerá num cartório de Caicó.
Uma das testemunhas será Agnalda Benevides (Neta), viúva de José Valdetário Benevides; outra testemunha será Gilmar Araújo, acusado de ter matado para roubar o representante comercial Edigley Félix de Araújo. O noivo não quis gravar entrevista, mas a noiva se sentiu muito à vontade para ser fotografada e concedeu entrevista. “A gente se conheceu em Parelhas, antes da prisão. Começamos a namorar e com quinze dias nos juntamos”, disse Mirivânia.
O casal convivia numa casa há dois anos e seis meses quando ocorreu a prisão dele. “Ele foi condenado a cinco anos, passou quase um ano preso em Parelhas, foi para o regime semi-aberto, faltou três vezes, aí foi para o regime fechado novamente.
Eu fui presa agora em 2008 e fui condenada um ano e oito meses”, declarou.
Mirivânia divide a cela com sua mãe, Miriam, também envolvida com drogas. “A gente resolveu se casar porque está muito sofrido com essa história de cadeia. Eu presa, ele preso e minha mãe também presa; a gente tem que pensar na vida da gente, esse negócio de ficar preso não tem futuro, não.
Eu estou louca que chegue o dia para o casamento”, narrou a noiva. Marivânia acredita que tudo vai dar certo. “Eu acredito que seja bom, que seja ótimo, porque eu gosto dele e ele gosta de mim”, citou.
Quanto às testemunhas, ela disse que já convidou. “Eu já convidei Neta e ela aceitou; também convidei Elizângela Confessor. Eu quero elas como testemunhas e Gilmar também, porque são pessoas presas, sofridas também”, narrou. Mirivânia de Azevedo declarou que não sabe se terá algum tratamento diferenciado, tipo lua-de-mel após o casamento.
“Eu não sei se depois do casamento vamos ter direito à lua-de-mel, eu não sei. Acho que vamos fazer a lua-de-mel aqui mesmo”, observa, sorrindo.
A jovem detenta afirma que tem um filho, fruto de outro relacionamento, mas que pretende ter um outro, com seu futuro esposo. “Ele é louco para eu ter um filho dele aqui dentro, já sair pra rua com o menino”, assinalou. Ela afirma que quando saírem do presídio os dois vão trabalhar.
“A minha sogra tem uma fábrica de pastel lá em Parelhas e a gente não precisa viver nesse mundo que a gente estava”, citou. O capitão Cícero Cardoso, vice-diretor do Pereirão, declarou que não haverá tratamento diferenciado para o casal. Eles terão direito ao relacionamento sexual somente aos domingos e quartas-feiras, como os outros detentos.
DN Seridó
Uma das testemunhas será Agnalda Benevides (Neta), viúva de José Valdetário Benevides; outra testemunha será Gilmar Araújo, acusado de ter matado para roubar o representante comercial Edigley Félix de Araújo. O noivo não quis gravar entrevista, mas a noiva se sentiu muito à vontade para ser fotografada e concedeu entrevista. “A gente se conheceu em Parelhas, antes da prisão. Começamos a namorar e com quinze dias nos juntamos”, disse Mirivânia.
O casal convivia numa casa há dois anos e seis meses quando ocorreu a prisão dele. “Ele foi condenado a cinco anos, passou quase um ano preso em Parelhas, foi para o regime semi-aberto, faltou três vezes, aí foi para o regime fechado novamente.
Eu fui presa agora em 2008 e fui condenada um ano e oito meses”, declarou.
Mirivânia divide a cela com sua mãe, Miriam, também envolvida com drogas. “A gente resolveu se casar porque está muito sofrido com essa história de cadeia. Eu presa, ele preso e minha mãe também presa; a gente tem que pensar na vida da gente, esse negócio de ficar preso não tem futuro, não.
Eu estou louca que chegue o dia para o casamento”, narrou a noiva. Marivânia acredita que tudo vai dar certo. “Eu acredito que seja bom, que seja ótimo, porque eu gosto dele e ele gosta de mim”, citou.
Quanto às testemunhas, ela disse que já convidou. “Eu já convidei Neta e ela aceitou; também convidei Elizângela Confessor. Eu quero elas como testemunhas e Gilmar também, porque são pessoas presas, sofridas também”, narrou. Mirivânia de Azevedo declarou que não sabe se terá algum tratamento diferenciado, tipo lua-de-mel após o casamento.
“Eu não sei se depois do casamento vamos ter direito à lua-de-mel, eu não sei. Acho que vamos fazer a lua-de-mel aqui mesmo”, observa, sorrindo.
A jovem detenta afirma que tem um filho, fruto de outro relacionamento, mas que pretende ter um outro, com seu futuro esposo. “Ele é louco para eu ter um filho dele aqui dentro, já sair pra rua com o menino”, assinalou. Ela afirma que quando saírem do presídio os dois vão trabalhar.
“A minha sogra tem uma fábrica de pastel lá em Parelhas e a gente não precisa viver nesse mundo que a gente estava”, citou. O capitão Cícero Cardoso, vice-diretor do Pereirão, declarou que não haverá tratamento diferenciado para o casal. Eles terão direito ao relacionamento sexual somente aos domingos e quartas-feiras, como os outros detentos.
DN Seridó
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