sábado, 25 de outubro de 2008

Sítio do Góis vai sediar projeto

O Projeto Dom Helder Câmara, juntamente com a Embrapa, Petrobras e Associações, decidiu ontem à tarde iniciar o projeto piloto de produção de algodão orgânico no projeto de assentamento Sítio do Góis, distante 30 km da zona urbana.

A escolha, segundo o supervisor do PDHC, Caramuru Paiva, se deu devido ao nível de organização da comunidade, a qualidade do solo e a experiência das famílias com as culturas. "O número de famílias interessadas também bateu com a meta do projeto", disse.

Durante toda a semana, os engenheiros agrônomos da Embrapa, Isaías Alves e Gadson Cardoso, também visitaram áreas propícias para a cultura nos municípios de Umarizal, Caraúbas e Upanema.

O projeto que começa com 30 hectare tem o objetivo de resgatar a cultura algodoeira dentro de um sistema agroecológico. A expectativa, segundo os técnicos, é de alcançar nos primeiros anos 1.500 hectares, concretizando o resgate da cotonicultura dentro de outra realidade.

A primeira produção que deve começar a ser colhida em meados de junho do ano que vem será toda beneficiada na comunidade. Para isso, serão conseguidos equipamentos de descaroçamento e produção de pluma, agregando valor ao produto que passará a ser comercializado por valores muito maiores do que os praticados hoje.

Depois de beneficiada, a pluma será vendida ao Comércio Justo e Solidário europeu, num acordo já pré-fixado entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT) e instituições da Europa.

O Sítio do Góis fica localizado na Chapada do Apodi, que no passado foi uma das principais produtoras de algodão do Estado.
Fonte: Jornal de Fato.

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