quinta-feira, 30 de outubro de 2008

( Cura pela Natureza ) Benefícios do hibisco

O hibisco (Hibiscus sabdariffa L.) – também conhecido como hibiscus, rosela, groselha, azedinha, quiabo-azedo, caruru-azedo, caruru-da-guiné e quiabo-de-angola – é antiespasmódico, antiinflamatório, redutor da hipertensão, antioxidante natural, afrodisíaco, diurético, laxante suave e auxiliar nas dietas de emagrecimento, além de ser usado para combater problemas respiratórios, bronquites, gripes, resfriados, gastrite e afecções da pele.

Suas folhas – ricas em vitaminas A e B1, sais minerais e aminoácidos – quando estão jovens e tenras podem ser consumidas em saladas cruas; depois, um pouco mais velhas, podem ser refogadas ou adicionadas a cozidos, sopas, feijão e arroz.

As flores do hibisco são ricas em mucilagem, uma mistura complexa de polissacarídeos que se transforma numa fibra gelatinosa quando recebe água.

O cálice vermelho, de sabor um pouco azedo, contém ácidos cítrico, hibístico, málico e tartárico, sendo usado na fabricação de geléias, doces, picles, vinho, vinagre, sucos e chá.Para fazer o suco de hibisco, basta pegar alguns cálices crus ou cozidos, liquidificar com água, coar e adoçar a gosto.

Pode-se aproveitar os cálices triturados para fazer geléia ou doce.O chá, que é feito com o cálice seco à sombra, contém concentrações elevadas de polissacarídeos e flavonóides - protetores contra os radicais livres.


Rico em cálcio, magnésio, ferro e vitaminas A e C, o hibisco contém fitoquímicos, altos teores de antocianinas, ácido tartárico, málico, cítrico e hibístico, fitosteróis, além de quantidade significativa de fibras alimentares.


O chá de hibisco ajuda a emagrecer porque estimula o metabolismo, tem ação digestiva e diurética e reduz o colesterol ruim e as taxas de lipídios e glicose totais no sangue, colaborando também na prevenção da diabete tipo 2.

A ação diurética do hibisco, além de ajudar a normalizar a pressão arterial, diminui a retenção de líquidos, uma das responsáveis pela formação e agravamento da celulite.


Observações


1. Recomenda-se consumir de preferência o hibisco cultivado de forma orgânica, pois estudos revelam que a quantidade fitoquímica produzida está associada ao estresse sofrido pela planta. Ou seja, os vegetais orgânicos, por serem menos protegidos, podem conter maiores quantidades desses fitoquímicos, substâncias especialmente importantes na prevenção de câncer.


2. O Hibiscus sabdariffa não é o hibisco ornamental comum nos jardins do Brasil, conhecido popularmente como hibisco-da-china ou rosa-sinensis.

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