São momentos difíceis. O primeiro sintoma é o desaparecimento dos que se diziam amigos. Quem lhe rendia solidariedade - quando tinha a perspectiva de ficar mais quatro anos como a número um - agora o aponta com o dedo expondo seus defeitos. Os cobradores se amontoam na porta. Nada mais de presentes. Ao invés de wisk, cobrança.
Nem babão plantonista aparece mais. Nessas horas, o crédito do camarada, que já não era lá essas coisas, já não existe. Poucos acreditam na conversa do derrotado. Quem tem alguma coisa para receber da ‘viuvinha’, põe a faca no pescoço. Ninguém perdoa nada.
Para quem perde uma eleição, resta mesmo à solidão. São nessas que os relógios caminharem lento. Um minuto vira eternidade. E o castigo é pior para quem não compreende a efemeridade do poder!
Fonte: De um amigo da mídia.
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