Continua o impasse com relação aos assinatura do convênio entre APAMI e PMA.
A Maternidade Claudina Pinto que há 50 anos presta serviços médicos à população de Apodi e região, corre o risco de ser fechada por que para assinar a renovação do convênio que a maternidade sempre teve com a prefeitura, a prefeita Gorete Pinto fez algumas exigências e imposições entre as quais, indicar a diretoria da entidade e colocar uma pessoa para administrar todo dinheiro que entrar do convênio.
Administrada pelo médico José Pinheiro durante 38 anos, a Associação de Proteção à Maternidade a infância – APAMI tem como nome fantasia Maternidade Claudina Pinto tem 52 funcionários e atende mulheres do município de Apodi e cidades vizinhas, realizando todo mês cerca de 70 partos. “Se não renovarmos o convênio, não teremos condições de mantê-la funcionando”, lamenta Pinheiro.
Atualmente, somente dois médicos trabalham na maternidade chegando a atender 120 pessoas por dia, o que sobrecarrega os profissionais. “Temos um aparelho de ultra-som que não está sendo utilizado por falta de um profissional capacitado”, lamenta Pinheiro.
Ele informa que o valor do repasse do convênio da prefeitura é de 55 mil reais e o SUS repassa R$ 7.120,00, o que é insuficiente para contratar mais profissionais.
Pinheiro não é funcionário da entidade, assim como sua mulher, a médica Lourdes. Eles atendem em regime de plantão. Recentemente, a APAMI criou uma nova diretoria, após a renúncia da antiga.
E o novo diretor da Apami é o ex-secretario de esporte Keiber Roberto. “Se a maternidade fechar, todo seu patrimônio terá que ser vendido para indenização dos funcionários da entidade”, avisa.
Para tentar resolver o impasse, foi marcada uma reunião no gabinete da Prefeita para tratar desse assunto. Essa reunião foi adiada. Foram convocados para a reunião, todos os funcionários da entidade, o secretario de saúde Ivanildo Oliveira e o médico Jose Pinheiro que diz não ter nenhum problema em ter essa pessoa indicada por eles administrando o financeiro da entidade. “Isso até facilitará o nosso trabalho”, diz.
Sistema de saúde de Apodi e cidades vizinhas serão prejudicados
Com o fechamento da maternidade, o sistema de saúde do município de Apodi e de toda a região que já é deficitário, será muito prejudicado e as parturientes, serão as mais prejudicadas, já que é a única entidade que oferece esse tipo de serviço, onde as mulheres têm todo acompanhamento ginecológico, pré-operatório, pós-operatório, laboratorial, ambulatorial e pré-natal.
Segundo Pinheiro, foi marcada uma audiência marcada com a governadora Vilma de Faria que também foi adiada, e um dos assuntos em pauta será a possibilidade de um convênio com o governo do Estado para repasse de recursos para que a entidade não fique dependendo somente da prefeitura. “Há alguns anos, a APAMI teve contrato com o Governo do RN, através do qual foram destinados recursos para a compra de novos equipamentos e reforma para ampliação da parte física”, diz.
Para a enfermeira-chefe da maternidade, Carísia Marinho, “a prefeita vai ser sensível e vai assinar em breve este convenio para que acabe logo com todo esse constrangimento e tudo seja resolvido”.
Segundo ela, o projeto para a saúde desenvolvido por Gorete é grandioso e pretende ampliar a maternidade com equipamentos modernos e novos profissionais na área de obstetrícia.
Preocupado com a saúde do município, Pinheiro diz que a situação é muito grave e teme o pior acontecer. “No fundo, tenho esperança de que os novos administradores tenham em vista o bom senso e olhem para o povo em geral e assinem o convênio sem muitas exigências, pois tudo isso esta acontecendo devido a questões políticas”, acrescentando que o resultado disso poderá ser desastroso para o município e por isso o povo precisa está informado do que está acontecendo para poder se manifestar.
Fonte: Jornal Correio do Oeste
A Maternidade Claudina Pinto que há 50 anos presta serviços médicos à população de Apodi e região, corre o risco de ser fechada por que para assinar a renovação do convênio que a maternidade sempre teve com a prefeitura, a prefeita Gorete Pinto fez algumas exigências e imposições entre as quais, indicar a diretoria da entidade e colocar uma pessoa para administrar todo dinheiro que entrar do convênio.
Administrada pelo médico José Pinheiro durante 38 anos, a Associação de Proteção à Maternidade a infância – APAMI tem como nome fantasia Maternidade Claudina Pinto tem 52 funcionários e atende mulheres do município de Apodi e cidades vizinhas, realizando todo mês cerca de 70 partos. “Se não renovarmos o convênio, não teremos condições de mantê-la funcionando”, lamenta Pinheiro.
Atualmente, somente dois médicos trabalham na maternidade chegando a atender 120 pessoas por dia, o que sobrecarrega os profissionais. “Temos um aparelho de ultra-som que não está sendo utilizado por falta de um profissional capacitado”, lamenta Pinheiro.
Ele informa que o valor do repasse do convênio da prefeitura é de 55 mil reais e o SUS repassa R$ 7.120,00, o que é insuficiente para contratar mais profissionais.
Pinheiro não é funcionário da entidade, assim como sua mulher, a médica Lourdes. Eles atendem em regime de plantão. Recentemente, a APAMI criou uma nova diretoria, após a renúncia da antiga.
E o novo diretor da Apami é o ex-secretario de esporte Keiber Roberto. “Se a maternidade fechar, todo seu patrimônio terá que ser vendido para indenização dos funcionários da entidade”, avisa.
Para tentar resolver o impasse, foi marcada uma reunião no gabinete da Prefeita para tratar desse assunto. Essa reunião foi adiada. Foram convocados para a reunião, todos os funcionários da entidade, o secretario de saúde Ivanildo Oliveira e o médico Jose Pinheiro que diz não ter nenhum problema em ter essa pessoa indicada por eles administrando o financeiro da entidade. “Isso até facilitará o nosso trabalho”, diz.
Sistema de saúde de Apodi e cidades vizinhas serão prejudicados
Com o fechamento da maternidade, o sistema de saúde do município de Apodi e de toda a região que já é deficitário, será muito prejudicado e as parturientes, serão as mais prejudicadas, já que é a única entidade que oferece esse tipo de serviço, onde as mulheres têm todo acompanhamento ginecológico, pré-operatório, pós-operatório, laboratorial, ambulatorial e pré-natal.
Segundo Pinheiro, foi marcada uma audiência marcada com a governadora Vilma de Faria que também foi adiada, e um dos assuntos em pauta será a possibilidade de um convênio com o governo do Estado para repasse de recursos para que a entidade não fique dependendo somente da prefeitura. “Há alguns anos, a APAMI teve contrato com o Governo do RN, através do qual foram destinados recursos para a compra de novos equipamentos e reforma para ampliação da parte física”, diz.
Para a enfermeira-chefe da maternidade, Carísia Marinho, “a prefeita vai ser sensível e vai assinar em breve este convenio para que acabe logo com todo esse constrangimento e tudo seja resolvido”.
Segundo ela, o projeto para a saúde desenvolvido por Gorete é grandioso e pretende ampliar a maternidade com equipamentos modernos e novos profissionais na área de obstetrícia.
Preocupado com a saúde do município, Pinheiro diz que a situação é muito grave e teme o pior acontecer. “No fundo, tenho esperança de que os novos administradores tenham em vista o bom senso e olhem para o povo em geral e assinem o convênio sem muitas exigências, pois tudo isso esta acontecendo devido a questões políticas”, acrescentando que o resultado disso poderá ser desastroso para o município e por isso o povo precisa está informado do que está acontecendo para poder se manifestar.
Fonte: Jornal Correio do Oeste
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