O infectologista Henio Lacerda é presidente da Sociedade de Infectologia do Rio Grande do Norte e esclareceu que neste período de chuvas e alta umidade propicia a proliferação das epidemias, uma vez que as pessoas tendem a ficar aglomeradas em ambientes fechados.
O infectologista alertou que isso acontece principalmente no sul do país, por ser mais frio, contudo, como há facilidade de locomoção das pessoas as epidemias se espalham entre os estados.
O médico falou ainda que existem três vírus mais comuns de gripe influenza, sinsicial e corona.
“Habitualmente nessa época do ano os vírus começam a circular com mais intensidade e acabam se espalhando para o país todo”, disse Henio Lacerda.
Ele frisou que como os vírus se modificam, os pacientes têm várias gripes durante a vida porque o sistema imunológico não desenvolve imunidade permanente, como acontece com a catapora.
O médico aconselha as pessoas a evitar permanecer em ambientes fechados por muito tempo e quando a pessoa for contaminada, esta deve tomar alguns cuidados.
“O ideal é que quem adoeça utilize máscaras e não compartilhe objetos pessoais nos primeiros três ou cinco dias da doença, quando há risco de contágio”, explicou Henio Lacerda.
Ele esclareceu que os sintomas da gripe são semelhantes ao da virose e da dengue. “Nos primeiros dias os sintomas da dengue são inespecíficos, são semelhantes aos de várias doenças virais e infecciosas”, afirmou.
No caso da gripe, a diferença fundamental são as queixas respiratórias, como espirro, tosse seca e sensação de dor na face. “A gripe é um quadro mais sintomático, dor no corpo e indisposição junto com os sintomas respiratórios”, enfatizou.
O tratamento tanto da virose quanto da gripe é feito para os sintomas e não para o vírus. Ou seja, trata-se dor no corpo, febre, vômito ou diarreia. Com informação da Tribuna do Norte.
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