Mossoró chegou ao 138º aniversário ontem, consolidado como dos mais pujantes municípios do interior nordestino.
Mossoró cresce a olhos vistos, chama a atenção de investidores de todo o país e do exterior, continua a receber grandes empresas, oferta novas vagas de trabalho.
Mossoró já foi distrito de Apodi, no século XIX. Começou como fazenda de criação de gado, por volta de 1739, e em pouco tempo se tornou a maior cidade do interior do RN, segundo o historiador Geraldo Maia.
A fazenda pertencia ao capitão Teodorico Rocha e, depois, ao português Antônio de Souza Machado.
Em 1872, Antônio de Souza Machado construiu uma capela à Santa Luzia, com ajuda do padre José dos Santos da Costa. Trata-se do marco inicial para o surgimento da cidade.
A capela pertenceu ao município de Apodi por quase 70 anos. A desvinculação ocorreu em 1842, quando ganhou status de matriz.
O historiador Câmara Cascudo conta que se leu na Assembléia Provincial, em 1852, representação dos habitantes da freguesia de Santa Luzia do Mossoró, com pedido para elevação do povoado à categoria de vila e município.
A lei nº 246 de 15 de março de 1852 (segundo Câmara Cascudo) e 15 de março de 1850 (conforme Manuel Ferreira Nobre) elevou o povoado à categoria de vila, com o título de Vila de Santa Luzia de Mossoró.
Em 9 de novembro de 1870, a Lei Provincial nº 620, de autoria do vigário Antônio Joaquim Rodrigues, então deputado provincial, conferiu à vila o status de cidade: Mossoró.
No início do século XX, Mossoró começa a despontar como um dos principais centros comerciais do interior nordestino e passa a chamar a atenção também de comerciantes da Paraíba e do Ceará.
A partir de então, o crescimento urbano foi rápido. Em 1941, Mossoró já contava com três agências bancárias e com o maior parque industrial do Estado. Hoje, continua como referência na economia do RN.
Três momentos marcam a história de Mossoró: pioneirismo na abolição da escravatura (1883), o "Motim das Mulheres" (1875), a resistência à invasão do bando de Lampião (1927) e o primeiro voto feminino da América Latina (1928).
O município se antecipou cinco anos à Lei Áurea e, no dia 30 de setembro de 1883, libertou os escravos. Não eram muitos, coisa de 153 para uma população de 2.493 pessoas, mas a simbologia do gesto é até hoje motivo de orgulho.
O "Motim das Mulheres" foi insurreição feminina contra o alistamento de filhos e maridos à Guerra do Paraguai. Elas saíram às ruas, rasgaram fichas de alistamento no cartório, enfrentaram a polícia. O movimento deu resultado.
A resistência ao bando de Lampião também é motivo de orgulho. A cidade não se dobrou a ameaças do "Rei do Cangaço". A população civil se armou, enfrentou e venceu os cangaceiros. O feito virou marca registrada de Mossoró.
Foi também em Mossoró onde Celina Guimarães Viana, professora, juíza de futebol, mulher atuante na cidade, tornou-se a primeira eleitora inscrita no Brasil. O pioneirismo levou outros Estados a dar direito ao voto à mulher.
Fonte: Adaptado do Jornal de Fato
Mossoró cresce a olhos vistos, chama a atenção de investidores de todo o país e do exterior, continua a receber grandes empresas, oferta novas vagas de trabalho.
Mossoró já foi distrito de Apodi, no século XIX. Começou como fazenda de criação de gado, por volta de 1739, e em pouco tempo se tornou a maior cidade do interior do RN, segundo o historiador Geraldo Maia.
A fazenda pertencia ao capitão Teodorico Rocha e, depois, ao português Antônio de Souza Machado.
Em 1872, Antônio de Souza Machado construiu uma capela à Santa Luzia, com ajuda do padre José dos Santos da Costa. Trata-se do marco inicial para o surgimento da cidade.
A capela pertenceu ao município de Apodi por quase 70 anos. A desvinculação ocorreu em 1842, quando ganhou status de matriz.
O historiador Câmara Cascudo conta que se leu na Assembléia Provincial, em 1852, representação dos habitantes da freguesia de Santa Luzia do Mossoró, com pedido para elevação do povoado à categoria de vila e município.
A lei nº 246 de 15 de março de 1852 (segundo Câmara Cascudo) e 15 de março de 1850 (conforme Manuel Ferreira Nobre) elevou o povoado à categoria de vila, com o título de Vila de Santa Luzia de Mossoró.
Em 9 de novembro de 1870, a Lei Provincial nº 620, de autoria do vigário Antônio Joaquim Rodrigues, então deputado provincial, conferiu à vila o status de cidade: Mossoró.
No início do século XX, Mossoró começa a despontar como um dos principais centros comerciais do interior nordestino e passa a chamar a atenção também de comerciantes da Paraíba e do Ceará.
A partir de então, o crescimento urbano foi rápido. Em 1941, Mossoró já contava com três agências bancárias e com o maior parque industrial do Estado. Hoje, continua como referência na economia do RN.
Três momentos marcam a história de Mossoró: pioneirismo na abolição da escravatura (1883), o "Motim das Mulheres" (1875), a resistência à invasão do bando de Lampião (1927) e o primeiro voto feminino da América Latina (1928).
O município se antecipou cinco anos à Lei Áurea e, no dia 30 de setembro de 1883, libertou os escravos. Não eram muitos, coisa de 153 para uma população de 2.493 pessoas, mas a simbologia do gesto é até hoje motivo de orgulho.
O "Motim das Mulheres" foi insurreição feminina contra o alistamento de filhos e maridos à Guerra do Paraguai. Elas saíram às ruas, rasgaram fichas de alistamento no cartório, enfrentaram a polícia. O movimento deu resultado.
A resistência ao bando de Lampião também é motivo de orgulho. A cidade não se dobrou a ameaças do "Rei do Cangaço". A população civil se armou, enfrentou e venceu os cangaceiros. O feito virou marca registrada de Mossoró.
Foi também em Mossoró onde Celina Guimarães Viana, professora, juíza de futebol, mulher atuante na cidade, tornou-se a primeira eleitora inscrita no Brasil. O pioneirismo levou outros Estados a dar direito ao voto à mulher.
Fonte: Adaptado do Jornal de Fato
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