domingo, 10 de maio de 2009

Fosse eu Rei do Mundo...


Voltei da "balada e pensei muito, pesquisei muito e concluir que:

... Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.

Mãe, na sua graça,
é eternidade.

Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?

Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:

Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Para Sempre, Carlos Drummond de Andrade

post em homenagem as nossas mães ausentes

Nenhum comentário: