Docinho para o meio da tarde, após as refeições ou até mesmo para afogar as mágoas de um dia exaustivo, o chocolate é uma das preferências no mundo das guloseimas.
Segundo Frederico G. Marchisotti, endocrinologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica/ DASA, a versão chocolate amargo, que não contém leite e tem maior quantidade de cacau que os outros, apresenta flavanóides, substâncias também encontradas no vinho tinto, e que são consideradas "protetores cardíacos".
Ou seja, os flavanóides estão relacionados à redução de eventos cardiovasculares como infarto e AVC. "Além dos benefícios cardíacos que o consumo consciente pode acarretar, o chocolate nos dá uma sensação de prazer, pois estimula liberação de serotonina, mesma substância incitada em emoções positivas.
Por ser bastante calórico, também é considerado uma fonte de energia. Fatores estimulantes como ingredientes que se assemelham à cafeína e pequena quantidade da mesma também são encontrados no chocolate, além de substâncias que podem ativar receptores canabinóides, que acarretam sensações de sensibilidade e euforia", acrescenta Dr. Frederico.
No entanto, o endocrinologista alerta que, se consumido em grandes quantidades, o chocolate, pelo teor de gordura em sua composição, pode piorar a saúde cardiovascular e provocar problemas futuros no organismo.
"O ideal é que se coma até 30g por dia, mais do que isso, pode ser prejudicial", afirma o médico.
Ganho de peso, diarréia, outros problemas intestinais, desnutrição (pela troca de alimentos ricos em vitaminas e sais minerais), são alguns dos efeitos do excesso de consumo de chocolate, portanto é importante estar atento ao consumo em exagero.
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