Sinônimo da vitalidade econômica do semi-árido, a fruticultura irrigada atravessa seu pior momento desde que as primeiras áreas foram irrigadas e trouxeram prosperidade e, principalmente, oportunidade de trabalho para milhares de pessoas no Vale do Açu e na região de Mossoró.
De acordo com o presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (COEX), Segundo Paula, a produção de frutas irrigadas deve cair cerca de 30% em toda região.
O motivo é a queda no consumo de frutas na Europa devido à crise financeira mundial. Postos de trabalho também vão desaparecer por conta da queda na produção.
Segundo Paula estima que cerca de nove mil empregos possam deixar de ser criados na próxima safra.
Nos últimos anos, a fruticultura tem empregado cerca de 30 mil pessoas durante o ápice da safra.
A primeira empresa a anunciar redução na produção foi a Nolem, que prevê uma redução de dois milhões de caixas de melão na safra 2009.
A Nolem informou ainda que o quadro de funcionários, que atualmente chega a quatro mil pessoas, deve ser reduzido pela metade.
Segundo Paula ressaltou que não há empresa imune e que todas elas devem reduzir a produção e o quadro de funcionários. "É uma tendência natural a ser seguida", reiterou.
Ele observou, porém, que ainda não tem nada definido, destacando que o ritmo da produção da próxima safra será definido depois que os produtores forem à Europa negociar os novos contratos. "O mercado europeu vai funcionar como um termômetro do que vai acontecer", salientou.
Segundo Paulo disse que os fruticultores estão esperando algumas ações do governo do Estado para minimizar a situação, como, por exemplo, a devolução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS) cobrado sobre os insumos usados para exportações, conforme determina a Lei Kandir, em vigor desde 13 de setembro de 1996 no Brasil.
"Esse seria o primeiro passo para ajudar os fruticultores", afirmou, acrescentando que a devolução do ICMS é uma luta antiga do setor.
Outra proposta seria a diminuição do percentual de contribuição do INSS cobrado na carteira dos trabalhadores. "Precisamos encontrar maneiras de exonerar os custos de produção para permitir que as empresas ganhem fôlego", destacou.
Segundo Paula informou ainda que os produtores também estão tomando algumas iniciativas. Uma delas será a divulgação das frutas, produzidas aqui, no mercado interno. "Vamos fazer uma campanha para mostrar os nossos produtos no Brasil", complementou.
Sudene anuncia medidas O Ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, assinou na última quinta-feira, 22, duas medidas para abrandar os efeitos da crise mundial no setor produtivo do Nordeste.
Foram beneficiados fruticultores e empresas exportadoras financiadas pelo Fundo Constitucional do Nordeste (FNE).
Os fruticultores podem contar com novas condições para renegociação de dívidas, que tenham parcelas vencidas a partir de setembro de 2008 e vencidas em 2009.
Além disso, eles podem obter novos empréstimos para as safras seguintes, sem deduzir dos limites de crédito os valores prorrogados.
Já as empresas exportadoras poderão contrair empréstimos do FNE até o limite de R$ 40 milhões através do Programa Nordeste Exportação (NEXPORT). Podem ser beneficiadas micro, pequenas, médias e grandes empresas que estejam inseridas na área de atuação da Sudene.
Segundo Paula comentou que qualquer ajuda é bem-vinda. Embora ele tenha destacado que os produtores da região não tenham dívidas com bancos e sim com fornecedores.
De acordo com o presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (COEX), Segundo Paula, a produção de frutas irrigadas deve cair cerca de 30% em toda região.
O motivo é a queda no consumo de frutas na Europa devido à crise financeira mundial. Postos de trabalho também vão desaparecer por conta da queda na produção.
Segundo Paula estima que cerca de nove mil empregos possam deixar de ser criados na próxima safra.
Nos últimos anos, a fruticultura tem empregado cerca de 30 mil pessoas durante o ápice da safra.
A primeira empresa a anunciar redução na produção foi a Nolem, que prevê uma redução de dois milhões de caixas de melão na safra 2009.
A Nolem informou ainda que o quadro de funcionários, que atualmente chega a quatro mil pessoas, deve ser reduzido pela metade.
Segundo Paula ressaltou que não há empresa imune e que todas elas devem reduzir a produção e o quadro de funcionários. "É uma tendência natural a ser seguida", reiterou.
Ele observou, porém, que ainda não tem nada definido, destacando que o ritmo da produção da próxima safra será definido depois que os produtores forem à Europa negociar os novos contratos. "O mercado europeu vai funcionar como um termômetro do que vai acontecer", salientou.
Segundo Paulo disse que os fruticultores estão esperando algumas ações do governo do Estado para minimizar a situação, como, por exemplo, a devolução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS) cobrado sobre os insumos usados para exportações, conforme determina a Lei Kandir, em vigor desde 13 de setembro de 1996 no Brasil.
"Esse seria o primeiro passo para ajudar os fruticultores", afirmou, acrescentando que a devolução do ICMS é uma luta antiga do setor.
Outra proposta seria a diminuição do percentual de contribuição do INSS cobrado na carteira dos trabalhadores. "Precisamos encontrar maneiras de exonerar os custos de produção para permitir que as empresas ganhem fôlego", destacou.
Segundo Paula informou ainda que os produtores também estão tomando algumas iniciativas. Uma delas será a divulgação das frutas, produzidas aqui, no mercado interno. "Vamos fazer uma campanha para mostrar os nossos produtos no Brasil", complementou.
Sudene anuncia medidas O Ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, assinou na última quinta-feira, 22, duas medidas para abrandar os efeitos da crise mundial no setor produtivo do Nordeste.
Foram beneficiados fruticultores e empresas exportadoras financiadas pelo Fundo Constitucional do Nordeste (FNE).
Os fruticultores podem contar com novas condições para renegociação de dívidas, que tenham parcelas vencidas a partir de setembro de 2008 e vencidas em 2009.
Além disso, eles podem obter novos empréstimos para as safras seguintes, sem deduzir dos limites de crédito os valores prorrogados.
Já as empresas exportadoras poderão contrair empréstimos do FNE até o limite de R$ 40 milhões através do Programa Nordeste Exportação (NEXPORT). Podem ser beneficiadas micro, pequenas, médias e grandes empresas que estejam inseridas na área de atuação da Sudene.
Segundo Paula comentou que qualquer ajuda é bem-vinda. Embora ele tenha destacado que os produtores da região não tenham dívidas com bancos e sim com fornecedores.
Fonte: Jornal de Fato.
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