sábado, 17 de janeiro de 2009

Crise financeira gera demissões e protestos

Com a crise financeira gerada pelos Estados Unidos atinge todos os seguimentos produtivos no Brasil.

Desde o final do ano passado que as empresas decretam ferias coletivas, ferias normais e demissões. Até aí tudo bem pois os funionários demitidos irão receber seus seguros desemprego, mas no meio desse ano não existe mais emprego para os demitidos e fica muito difícil para o trabalhador brasileiro.

Cerca de 1,6 mil funcionários das unidades de Santo André e Mauá da fabricante de autopeças Magneti Marelli Cofap iniciaram ontem uma greve de advertência de 24 horas contra a demissão de aproximadamente 400 companheiros.

Os sindicalistas não têm o número exato de demissões na empresa, até porque grande parte deles foi contratada há menos de um ano, período em que não há necessidade de a homologação ser feita no sindicato.

A CUT deflagra na próxima segunda-feira o movimento “Os trabalhadores e trabalhadoras não pagarão pela crise”. A campanha vai reivindicar garantia de emprego, manutenção dos direitos dos trabalhadores, queda imediata dos juros e a contrapartida das empresas que receberem incentivos do governo.

A crise nem começou e já sentimos os efeitos sem uma solução prevista, pois só "comprar, comprar e comprar" como orienta o presidente Lula, para não parar as fábricas, não vaí adiantar pois o desempregado não vai poder pagar as prestações.

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