Sempre que há uma corrente elétrica, há calor associado a essa corrente. Desde que a quantidade de corrente elétrica em uma descarga de relâmpago seja enorme, também será enorme a quantidade de calor.
Na verdade, o raio de um relâmpago é mais quente do que a superfície do Sol. Esse calor é a real causa do brilho branco-azulado que vemos.
Quando o líder e a descarga conectante se encontram, deixando fluir a corrente (a descarga do relâmpago), o ar ao redor dela fica extremamente quente, tão quente que realmente explode, porque o calor faz que o ar se expanda muito rapidamente. A explosão é seguida pelo que conhecemos como trovão.
O trovão é a onda de choque irradiando ao longo do caminho da descarga. Quando o ar esquenta, ele se expande rapidamente, criando uma onda de compressão que se propaga pelo ar ao redor.
Essa onda de compressão se manifesta na forma de uma onda sonora, o que não significa que o trovão seja inofensivo. Pelo contrário, se você estiver perto o bastante, conseguirá sentir a onda de choque, uma vez que ela sacode as redondezas.
Saiba que, quando acontece uma explosão nuclear, normalmente a maior parte da destruição é causada pela energia da onda de choque, que se move rapidamente.
Na verdade, a onda de choque que produz o trovão de uma descarga do relâmpago pode causar danos à população e às estruturas. Esse perigo é maior quando você está perto da descarga do relâmpago, porque a onda de choque é mais intensa ali, depois diminuindo com a distância.
A física nos ensina que o som viaja bem mais devagar do que a luz: por isso, vemos a luz antes de ouvirmos o trovão. No ar, o som viaja 1,6 km a cada 4,5 segundos e a luz viaja a 300 mil quilômetros por segundo
Um comentário:
Legal o seu post, vi que ele vem complementar um que escrevi no meu blog sobre como funciona um pára-raio.
Dá uma olhada para ver.
http://como-funcionam.blogspot.com/
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