Não foram providenciados estudos de viabilidade econômica e técnicos necessários à obtenção de licenciamentos urbanísticos e ambientais e, além disso, o consórcio responsável pelo projeto não tem registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas.
“As ocorrências apontadas justificam a manutenção da restrição orçamentária e financeira para o projeto”, ressaltou o ministro-relator, Benjamin Zymler. O relator recomendou, contudo, que sejam liberados recursos para a execução dos estudos de viabilidade técnica e econômica e, após tais estudos, que se proceda com a adequação do projeto básico e do projeto executivo, e dos estudos necessários à obtenção da licença ambiental.
O TCU também apontou a existência de assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no perímetro de irrigação, o que impede a desapropriação das áreas dos projetos.O empreendimento está na fase de elaboração do projeto básico, mas está paralisado desde a suspensão do contrato principal, ocorrida em 2003. O custo inicial da obra é de R$ 212 milhões.
A conclusão da Barragem Santa Cruz, em Apodi (RN), propicia a irrigação das terras da chapada do Apodi, consideradas as mais férteis do Estado.
A construção da obra se deve à irregularidade das chuvas e, principalmente, pela constatação de que o uso dos poços artesianos têm afetado drasticamente o lençol freático.
A implantação do projeto de irrigação a partir das águas represadas pela barragem vai beneficiar uma área de aproximadamente de 9 mil ha e gerar 27 mil empregos diretos.
Rodapé: Nem saiu do papel e essa obra já tem maracutaia, isso é BRASIL.
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