Esta história ficou mais conhecida quando foi divulgada por Ronald Reagan, nos anos 70, que, quando era presidente dos Estados Unidos, reduziu a carga tributária e conseguiu aumentar a arrecadação.
Uma galinha vermelha achou alguns grãos de trigo e disse a seus vizinhos:
- Se plantarmos trigo, teremos pão para comer. Alguém quer me ajudar a plantá-lo?
- Eu não. Disse a vaca.
- Nem eu. Emendou o pato.
- Eu também não. Falou o porco.
- Eu muito menos. Completou o ganso.
- Então eu mesma planto. Disse a galinha vermelha.E assim o fez. O trigo cresceu alto e amadureceu em grãos dourados.
- Quem vai me ajudar a colher o trigo? - quis saber a galinha.
- Eu não. Disse o pato.
- Não faz parte de minhas funções. Disse o porco.
- Não depois de tantos anos de serviço. Exclamou a vaca.
- Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego. Disse o ganso.
- Então eu mesma colho. Falou a galinha, e colheu o trigo ela mesma.Finalmente, chegou a hora de preparar o pão.
- Quem vai me ajudar a assar o pão? Indagou a galinha vermelha…
- Só se me pagarem hora extra. Falou a vaca.
- Eu não posso por em risco meu auxílio-doença. Emendou o pato.
- Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão. Disse o porco.
- Caso só eu ajude, é discriminação. Resmungou o ganso.
- Então eu mesma faço. Exclamou a pequena galinha vermelha. Ela assou cinco pães, e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem ver.
De repente, todo mundo queria pão, e exigiu um pedaço. Mas a galinha simplesmente disse:
- Não, eu vou comer os cinco pães sozinha.
- Lucros excessivos!. Gritou a vaca.
- Sanguessuga capitalista! . Exclamou o pato.
- Eu exijo direitos iguais!. Bradou o ganso.
- O porco, esse só grunhiu.
Eles pintaram faixas e cartazes dizendo ‘Injustiça’ e marcharam em protesto contra a galinha, gritando obscenidades.
Quando um burrocrata do governo chegou, disse à galinhazinha vermelha:
- Você não pode ser assim egoísta…..
- Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor. Defendeu-se a galinha.
- Exatamente. Disse o burrocrata. Essa é a beleza da livre empresa.
"Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser, mas sob nossas modernas regulamentações governamentais, os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto de seu trabalho com os que não fazem nada".
E todos viveram felizes para sempre, inclusive a pequena galinha vermelha, que sorriu e cacarejou:- Eu estou grata, eu estou grata. Esse é o governo do social.
Mas os vizinhos sempre perguntavam por que a galinha, desde então, nunca mais fez coisa nenhuma…
Nem mesmo um pão.
Esta fábula deveria ser distribuída e estudada em todas as escolas brasileiras. Quem sabe, assim, em uma ou duas gerações, sua mensagem central pudesse tomar o lugar de toda essa papagaiada, que insiste em assombrar nosso país e condená-lo à eterna miséria.
Qualquer semelhança desses bichos com alguns abaixo é mera coincidência: “Sem-Terra”, “Sem-Teto”, “Quilombola”, “Com Bolsa-Escola Sem Escola”, “Puxa-sacos”, “Com indenização de Perseguido Político”, “Sem Vergonha”, “Assessores”, Corruptos,Governantes populistas etc.
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