O próprio sangue usado como remédio. Esse é o princípio da auto-hemoterapia (auto-hemo) uma técnica que vem se difundindo e ao mesmo tempo sendo combatida em todo o país.
O método consiste na retirada do sangue da veia e imediata aplicação em algum músculo do corpo, geralmente braços ou nádegas. Segundo os defensores é possível tratar doenças infecciosas, como acne, hepatite, pneumonia, toxoplasmose; doenças alérgicas como asma, bronquite, alergias; doenças auto imunes como artrite, esclerose; gangrenas, corpos estranhos miomas e até câncer.
Um dos principais nomes da auto-hemoterapia é o médico Luiz Moura, que aplicou-a com bons resultados na Casa de Saúde São José no Rio de Janeiro entre os anos de 1943 e 1947. A principal forma de propagação da técnica foi um vídeo com uma entrevista de 2 horas e meia onde o médico explica como funciona e comenta os benefícios da auto-hemoterapia.
Hoje há cópias na íntegra pela internet. “É uma técnica simples que fortalece a imunidade”, diz ele.
Conforme Moura, o sangue injetado é visto como um corpo estranho ao organismo, o que acelera a produção de macrófagos, ou anticorpos. “A taxa normal de macrófagos no organismo é de 5%, com a auto-hemoterapia, cresce para 22%. Essa elevação se mantém pelo período em que o sangue está no músculo, o que dura cerca de cinco dias”, explica.
Na seqüência ele relata muitas experiências bem sucedidas e admite que a técnica ainda não é reconhecida pela medicina convencional. “Mas deveria ser divulgada, pesquisada e utilizada.
É um método muito barato que poderia ser usado em regiões sem recursos, onde as pessoas não têm condições de pagar medicamentos caríssimos, que produzem o mesmo efeito da auto-hemoterapia”. No vídeo ele chega a relatar casos de melhora signficativa para doenças graves, inclusive a Aids.
Na prática
Em Laranjeiras do Sul Marileide Veronese conta ter comprovado os benefícios da técnica. “Eu fiz auto-hemoterapia e não me envergonho disso. Foi o que me salvou”, diz ela. Marileide passou por momentos difíceis em 2007, tinha insônia e tomava antidepressivos.
“Depois da segunda aplicação abandonei os remédios para dormir. Hoje tenho disposição, tenho vontade para fazer as coisas. Minha vida melhorou muito”, comentou. Ela chegou à técnica através da mãe, Nely. “Fiz 30 aplicações e achei incrível o 'sumiço' das varicoses. Eu tinha horário no médico para retirá-las e não foi mais necessário”, conta.
Para João*, um dos principais motivos que levam a medicina a não aceitar a auto-hemo é a questão econômica. “A aplicação é muito barata e trás diversos benefícios, já vi muita gente tratar doenças sérias e ter bons resultados. Se fosse liberada, evitaria muitos custos que existem hoje”, comentou. Mas ele faz um alerta.
A empresária Maria Gelci Rambo de Carvalho também utilizou o método. “Eu sentia muitas dores. Tinha muitos problemas e a auto-hemo me ajudou a superar. Depois de algumas aplicações as dores sumiram”, disse ela, que conhece outras pessoas que fizeram as aplicações.
“Eu vi gente que definhava de câncer recuperar a vitalidade e ganhar mais qualidade de vida”, conta. “É claro que as pessoas não devem abandonar seus tratamentos médicos, mas é uma terapia complementar”, conta.
Desde 1911
A auto-hemoterapia na França, em 1911, introduzida pelo médico Francois Ravout como proposta para tratar febre tifóide. Em 1938, numa tentativa de encontrar um tratamento eficaz para infecção ela voltou a ser empregada.
Nessa época os antibióticos ainda não estavam disponíveis, e isso levou o médico francês Gaston de Lyon a propor injetar sangue da própria pessoa no membro afetado para evitar amputação.
O tratamento gerou alguns resultados, motivo pelo qual se popularizou na Europa até a década de 50. Depois, foi perdendo o seu apelo, com a introdução de novas drogas antimicrobianas.
O método consiste na retirada do sangue da veia e imediata aplicação em algum músculo do corpo, geralmente braços ou nádegas. Segundo os defensores é possível tratar doenças infecciosas, como acne, hepatite, pneumonia, toxoplasmose; doenças alérgicas como asma, bronquite, alergias; doenças auto imunes como artrite, esclerose; gangrenas, corpos estranhos miomas e até câncer.
Um dos principais nomes da auto-hemoterapia é o médico Luiz Moura, que aplicou-a com bons resultados na Casa de Saúde São José no Rio de Janeiro entre os anos de 1943 e 1947. A principal forma de propagação da técnica foi um vídeo com uma entrevista de 2 horas e meia onde o médico explica como funciona e comenta os benefícios da auto-hemoterapia.
Hoje há cópias na íntegra pela internet. “É uma técnica simples que fortalece a imunidade”, diz ele.
Conforme Moura, o sangue injetado é visto como um corpo estranho ao organismo, o que acelera a produção de macrófagos, ou anticorpos. “A taxa normal de macrófagos no organismo é de 5%, com a auto-hemoterapia, cresce para 22%. Essa elevação se mantém pelo período em que o sangue está no músculo, o que dura cerca de cinco dias”, explica.
Na seqüência ele relata muitas experiências bem sucedidas e admite que a técnica ainda não é reconhecida pela medicina convencional. “Mas deveria ser divulgada, pesquisada e utilizada.
É um método muito barato que poderia ser usado em regiões sem recursos, onde as pessoas não têm condições de pagar medicamentos caríssimos, que produzem o mesmo efeito da auto-hemoterapia”. No vídeo ele chega a relatar casos de melhora signficativa para doenças graves, inclusive a Aids.
Na prática
Em Laranjeiras do Sul Marileide Veronese conta ter comprovado os benefícios da técnica. “Eu fiz auto-hemoterapia e não me envergonho disso. Foi o que me salvou”, diz ela. Marileide passou por momentos difíceis em 2007, tinha insônia e tomava antidepressivos.
“Depois da segunda aplicação abandonei os remédios para dormir. Hoje tenho disposição, tenho vontade para fazer as coisas. Minha vida melhorou muito”, comentou. Ela chegou à técnica através da mãe, Nely. “Fiz 30 aplicações e achei incrível o 'sumiço' das varicoses. Eu tinha horário no médico para retirá-las e não foi mais necessário”, conta.
Para João*, um dos principais motivos que levam a medicina a não aceitar a auto-hemo é a questão econômica. “A aplicação é muito barata e trás diversos benefícios, já vi muita gente tratar doenças sérias e ter bons resultados. Se fosse liberada, evitaria muitos custos que existem hoje”, comentou. Mas ele faz um alerta.
A empresária Maria Gelci Rambo de Carvalho também utilizou o método. “Eu sentia muitas dores. Tinha muitos problemas e a auto-hemo me ajudou a superar. Depois de algumas aplicações as dores sumiram”, disse ela, que conhece outras pessoas que fizeram as aplicações.
“Eu vi gente que definhava de câncer recuperar a vitalidade e ganhar mais qualidade de vida”, conta. “É claro que as pessoas não devem abandonar seus tratamentos médicos, mas é uma terapia complementar”, conta.
Desde 1911
A auto-hemoterapia na França, em 1911, introduzida pelo médico Francois Ravout como proposta para tratar febre tifóide. Em 1938, numa tentativa de encontrar um tratamento eficaz para infecção ela voltou a ser empregada.
Nessa época os antibióticos ainda não estavam disponíveis, e isso levou o médico francês Gaston de Lyon a propor injetar sangue da própria pessoa no membro afetado para evitar amputação.
O tratamento gerou alguns resultados, motivo pelo qual se popularizou na Europa até a década de 50. Depois, foi perdendo o seu apelo, com a introdução de novas drogas antimicrobianas.
2 comentários:
Isso é apenas um hoax criado por falsos médicos e místicos ricos q se formaram em medicina em universidades particulares caríssimas mas naum conseguem sucesso profissional, e assim praticam charlatanismo vendendo curas milagreiras a pessoas com doenças ainda sem cura ou cuja doença foi diagnosticada muito tarde.
Veja: auto-hemoterapia é "tratamento" duvidoso, nunca foi pesquisada pra ter sua eficácia e segurança comprovados e sua prática caracteriza curandeirismo, que é crime no nosso Código Penal e é proibido pelo CFM desde 1998 e Respostas a “inquietantes” perguntas sobre auto-hemoterapia.
Veja também um exemplo de "médico" (sic) q receita a auto-hemoterapia e promete curar até as doenças mais difíceis: Quem é Anthony Galli?.
"Como se fosse crime lutar para ter saúde"
--- Ubervalter Coimbra - ubervalter@gmail.com
A suspensão dos efeitos da NOTA TÉCNICA Nº 1 DE 13 DE ABRIL DE 2007 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que proíbe a prática da auto-hemoterapia no Brasil foi requerida em 30/05/2011 ao Juizado Especial Federal (JEF) no Espírito Santo. O processo foi identificado como SJES - 2011.50.50.004293-1 Vitória. Através daquele instrumento ilegal, a Anvisa impede que os brasileiros tratem suas doenças através da auto-hemoterapia, que cura ao aumentar a imunidade em quatro vezes. Seu preço é irrisório: uma seringa de aplicar injeção.
A ação foi impetrada pelo sindicalista Waldemar Almeida Lyrio, que foi aposentado por invalidez pelo INSS, por sofrer de enfisema pulmonar. Na ação, ele afirma ao juiz "... o requerente é portador de uma Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a popularmente conhecida como enfisema pulmonar, considerada pela medicina como uma doença progressiva e irreversível, levando invariavelmente à morte. Mal conseguia se locomover a passos lentos para o sanitário e para se alimentar. Vivia acamado. Era um morto- vivo. Foi levado, carregado, para as quatro primeiras aplicações de auto-hemoterapia, feitas a partir de maio de 2009. Hoje, o requerente caminha, toma ônibus, sobe escada, dirige, voltou a ter desempenho sexual. Voltou a viver graças à auto-hemoterapia! Mas faz as aplicações clandestinamente - como se fosse crime lutar para ter saúde, para viver! - por ato ilegal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), acompanhada na arbitrariedade pelos Conselhos Federais de Medicina (CFM), Enfermagem (Cofen) e de Farmácia (CFF), como provará".
COMPROVAÇÃO
Depois de provar a ilegalidade da Anvisa, Waldemar Lyrio faz os seguintes requerimentos:
"...Desta forma, o requerente considera que a proibição, por parte da Anvisa, do uso da auto-hemoterapia é ilegal e injusto. O presente pleito baseia-se nos seguintes fatos:
1. É fortemente documentada a eficácia da auto-hemoterapia para aumentar as defesas do organismo, conforme comprovado - e nunca contestado cientificamente - através do trabalho do Dr. Jessé Teixeira.
2. O requerente deseja manter a imunidade do seu organismo elevada, para ter sob controle o enfisema pulmonar que o impedia de práticas corriqueiras, como andar e comer à mesa, situação que pode voltar a afligi-lo se a auto-hemoterapia for suspensa e, ainda, quer prevenir outras doenças e ajudar no tratamento e na cura de qualquer mal do qual seja ou vier a ser acometido.
3. O requerente autorizará a realização do procedimento e assume a responsabilidade por qualquer conseqüência advinda da aplicação da auto-hemoterapia.
4. Faz-se necessário que seja declarada suspensa a aplicação da Nota Técnica Nº 1, de 13 de abril de 2007, da Anvisa.
5. Pela urgência da necessidade de uso da técnica, justifica-se que seja concedida medida liminar para que os profissionais de saúde possam aplicar a auto-hemoterapia e o requerente não fique desassistido.
Requer, finalmente, o direito de receber aplicação de auto-hemoterapia para reforçar a imunidade do seu organismo; que este direito inclua a atuação de qualquer profissional de saúde de livre escolha em qualquer lugar do território nacional brasileiro, para aplicar, e os que forem habilitados poderem sugerir a utilização da referida terapia alternativa com o consentimento informado; e que seja declarada suspensa a aplicação da Nota Técnica Nº 1, de 13 de abril de 2007, da Anvisa.”
Leia mais em www.rnsites.com.br/auto-hemoterapia.htm
Postar um comentário