Você sai para trabalhar, deixa em casa mulher e filhos e num momento de folga você sai para tomar um café e repente... entra no ambiente uma Miss Mundo ou até mesmo uma linda mulher.
Ela pede um café, senta-se ao seu lado e lhe pergunta as horas, pergunta e esboça um sorriso... E aí, o que é que você faz? Diz que está sem relógio e sai porta afora?
Se ainda não passou por isso, você não se pode dizer um sujeito fiel ao casamento. Pode imaginar-se fiel, não mais. Vale para tudo.
A porta do cofre foi deixada aberta, está até aqui de dinheiro alheio, não há câmeras por perto, ninguém à vista, pegar ou não pegar o dinheiro?, jamais vão ficar sabendo. Quem não passou por situações de alto risco, de elevada tentação, pode apenas imaginar-se isto ou aquilo.
A honestidade não é humana, é produto social, ela vem do medo, dos condicionamentos da educação, até mesmo do medo do inferno, do castigo de Deus, mas não é natural no ser humano.
O ser humano é a pior ave de rapina do planeta, só se controla por medos, condicionamentos e graves ameaças. Fora disso, é selvagem. Quem ainda não foi tentado, não se diga honesto. Educado, nesse caso quase não existe.
A educação é a grande tranca moral diante das tentações. Ser educado para o bem, para o respeito, para o preservar-se íntegro, é processo que ou se planta na infância ou nunca mais.
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