quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Quer saber ?

Você é mulher? Faz sexo? E você põe a mão no fogo pelo companheiro com quem faz sexo? Digo pôr a mão no fogo no sentido de acreditar piamente que esse companheiro, seja ele quem for, lhe é honesto, monogâmico? Põe a mão no fogo? Ah, que bom! Que bom e que raro. Hoje — no passado não era diferente, as doenças eram outras —, fazer sexo virou dogma de fé: ou crê ou viverá num inferno.

As notícias estão por todo o lado, a Aids, isto é, o HIV, o vírus incomodatício e mortal, está de volta e com força cada vez mais perigosa. Quer dizer, fazer sexo, seja com quem for, namorado, amante, marido, o que for, sem cuidados é coisa para poucas mulheres.

A notícia está à minha frente, é uma velha manchete, guardo-a comigo como verdade eterna. Diz assim: Mulher troca prevenção da Aids pelo amor. E eu digo daqui: "Mulher apaixonada é um perigo". Que estúpidas, estúpidas as que — por amor — se entregam em confiança cega.

E o que dizer de velhas senhoras, monogâmicas, caseiras, mulheres de cama, mesa e banho, das antigas, o que dizer de muitas dessas mulheres que agora andam aparecendo com o HIV no sangue? De onde elas tiraram isso?

De onde? Bolas, dos maridos infieis, de velhos desrespeitosos que saem dizendo que vão ali, jogar cartas, conversar com os amigos, isso e aquilo, e que de fato vão é para a "zona". Fazem sexo com desconhecidas, não raro se "sujam" e voltam para casa para "sujar" suas pobres e indefesas parceiras.

Ah, então o perigo são os velhos? Quem disse isso? Citei apenas um exemplo, mas há também mulheres, e de boa idade..., que vão para a noite a procurar por companheiros. São abordadas por espertalhões "sujos" que lhes querem tirar o dinheiro deixado pelos maridos, passam a conversa e deixam as pobres idosas sem dinheiro nem saúde...

É bom lembrar que o bichinho incomodatício da Aids fica escondido no corpo humano por muito tempo, assintomático, mas no meio tempo vão passando de um corpo a outro, numa silenciosa e mortal cadeia. Quer dizer, fazer sexo com quem quer que seja, com quem quer que seja, repito, é ato de bravura, fé ou suicídio. Claro, antes de tudo falta de respeito por si mesmo, mesma.

Ah, quase esquecia de um axioma antigo do HIV: "Quem vê cara não vê Aids". E adianta dizer? Dê uma saidinha à noite e veja a facilidade com que as gurias de "boas famílias" dizem sim a tudo, ao sexo apressado e à concordância com os homens que não querem usar camisinha. Coitadas. O aviso está dado. Mais uma vez. Quem informa é Luiz Prastes

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