De acordo com o levantamento, 92% dos 2 mil entrevistados consideram as ocupações ilegais.
O estudo revela que, para 90% dos consultados, o MST deve lutar pela reforma agrária, mas sem violência ou invasão de terras.
Para 85%, o direito de propriedade privada é essencial ao País e, para 77%, quem já possui uma propriedade hoje, tem o direito de escolher se quer ou não produzir nela.
Os proprietários de fazendas não devem usar armas próprias para se proteger ou prevenir invasões em suas propriedades na opinião de 69% dos entrevistados.
Ao falar do MST, 69% dos entrevistados ligam o movimento a invasões, 53% a atos de violência, 38% à luta por direito, 32% à reforma agrária e 26% à desobediência. A pesquisa aponta ainda que 54% das pessoas ouvidas atribuem os conflitos no campo ao MST
A pesquisa revela ainda que 57% consideram que o MST se desviou dos seus principais objetivos. Em relação a um deles, a reforma agrária, 66% acham que as invasões não têm como foco o assentamento das famílias, mas uma forma de pressionar o governo federal.
Ainda, 60% acreditam que a entidade mais prejudica do que ajuda a reforma agrária. Ainda de acordo com o estudo, mais de 70% dos entrevistados responderam que a organização prejudica o desenvolvimento econômico e social, a geração de empregos, os investimentos nacionais e estrangeiros e a imagem do Brasil no exterior
Em relação às movimentações financeiras do MST, a sondagem mostrou que 56% das pessoas ouvidas acreditam que o movimento recebe recursos públicos federais. Para 28% deles, estas verbas financiam principalmente as invasões de terra.
Um grupo de 82% apoia a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o movimento.
Fonte: Agência Estado.
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