segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Prá que um diploma?

Já li várias vezes na na Folha de São Paulo, sobre um concurso para garis promovido pela prefeitura do Rio de Janeiro que atraiu inúmeros candidatos com pós-graduação, doutorado e milhares de gente formada em todo tipo de faculdade.

Pode isso?

Pode sim, mas o salário oferecido pela prefeitura para um gari em "início" de carreira? R$ 486,10 mensais.

Por acaso esses candidatos "doutores" não estariam passando por um tipo especial de depressão? ou será que compraram um diploma no meio da rua.

Quem estudou quatro ou cinco anos para receber um diploma de nível superior não vai entrar num mercado de trabalho recebendo um salário mínimo com uma vantagem de ser um emprego de estabilidade.

Vejo que não tem cabimento que um sujeito faça faculdade, ganhe títulos de pós-graduação e doutorado para depois recolher o lixo hospitalar da cidade do Rio de Janeiro?

A atividade de gari é nobre, indispensável, nada contra, mas espere aí, existem outros meios para que esses "diplomados" possam trabalhar e deixem essas vagas para as pessoas com pouca escolaridade.

Será que ninguém vai dizer a esses candidatos a garis, universitários, pós-graduados e doutores que eles obtiveram um diploma de algo de que nunca gostaram e por isso querem ser um gari?

Quando alguém ama o seu diploma vence, vencerá sempre é só esperar sua vez.

Estamos num mundo de equívocos, as pessoas não sabem o que querem, algumas têm tudo e danam-se em drogas, vícios e dependências tristes e constrangedoras. Como explicar?

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