A duas semanas da estreia de ‘Fina Estampa’, Aguinaldo Silva concedeu uma entrevista ao site da VEJA em sua casa com um aviso: nos próximos meses, ficará em prisão domiciliar. “Quando eu estava escrevendo ‘Duas Caras’, só saí de casa duas vezes em oito meses. Durante o período de uma novela eu fico escravizado, encarcerado na minha própria casa.”
Conhecido por ser um tipo irreverente, despachado e polêmico, Aguinaldo Silva é das poucas personalidades do mundo novelístico que enfrenta e detona a patrulha políticamente correta que domina o mundo da televisão.
Conhecido por ser um tipo irreverente, despachado e polêmico, Aguinaldo Silva é das poucas personalidades do mundo novelístico que enfrenta e detona a patrulha políticamente correta que domina o mundo da televisão.
O que mais afasta o público das novelas?
O povo não aguenta mais viado em novela. Chega! Tem muito. Tem novela que tem seis viados. As pessoas não aguentam mais isso. E geralmente os gays são todos iguais. São cópias dos héteros, querem casar, ter romance, engravidar e parir um filho nove meses depois. São gays chatos.
Na sua novela não terá o tão esperado beijo gay?
Eu estou começando a ficar irritado com essa coisa do beijo gay. A novidade é essa: não vai ter beijo gay em Fina Estampa, pode escrever. Não tem lugar no mundo em que os gays sejam mais ousados do que no Brasil. Aqui os gays não respeitam as fronteiras. Eles chegam no hétero e cantam mesmo, e se colar, colou. Porém, existe essa hipocrisia de você não poder mostrar um beijo gay na televisão. Por debaixo do pano vale tudo, mas publicamente é essa coisa hipócrita. A sociedade brasileira é assim e a tevê não quer correr o risco de perder o público.
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