Depois de um período de estiagem, o sertanejo vive a expectativa de boas chuvas em 2011. As atenções se voltam para as experiências populares e para as previsões meteorológicas.
Para a Funceme o quadro atual é animador. As águas do Oceano Pacífico Equatorial estão mais frias do que o normal para essa época do ano, caracterizando o efeito La Niña, que é favorável ao sistema de ocorrência de chuvas no semiárido nordestino. Diante dessa realidade, a Funceme aposta em um bom inverno.
A Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) só vai divulgar prognóstico oficial da quadra invernosa de 2011 em 21 de janeiro, após reunião técnica e análise dos dados. Mas o efeito La Niña reacende a esperança de técnicos e produtores rurais.
Neste ano, predominou o efeito El Niño, contribuindo para ocorrência de estiagem no sertão nordestino. A temperatura média para esta época do ano é de 26 graus Celsius e uma diferença de cerca de quatro graus para mais ou para menos caracteriza os fenômenos El Niño e La Niña.
Segundo o meteorologista Paulo Barbieri, esses fenômenos têm duração média de três a quatro meses. "Não são eventos que se modificam de uma hora para outra", observou. "Por isso, o quadro atual é animador e deve se estender até abril".
As chamadas chuvas de pré-estação que ocorrem a partir da segunda quinzena de dezembro e em janeiro são decorrentes de frentes frias verificadas na região Sudeste e que às vezes chegam até a Bahia e influenciam a ocorrência de precipitações no semiárido nordestino. Com informação do diariodonordeste
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